O Ministério da Economia anunciou que está estudando desvincular abono, além de outros benefícios como BPC e também o seguro-desemprego do salário mínimo. Segundo a discussão, apenas os benefícios referentes ao INSS se manteriam atrelados ao piso salarial.
Ou seja, somente as aposentadorias relacionadas ao INSS continuariam atreladas ao salário mínimo. A proposta prevê que os demais gastos teriam os reajustes e estes seriam fixados por decisão do governo federal.
Proposta de desvincular abono e outros benefícios do salário mínimo já gera polêmica
Mesmo a proposta de desvincular abono, BPC e outros benefícios trabalhistas do salário mínimo ainda não sendo aprovada, ela já tem gerado muita polêmica. Isso porque, com ela, vários benefícios acabariam ficando abaixo do salário mínimo, o que prejudicaria diretamente milhares de brasileiros.
Ao que tudo indica, se essa ideia avançar, irá enfrentar uma grande resistência dentro do Congresso. O órgão já deixou claro que não haverá mudanças no BPC, por exemplo. Para o Governo, essa medida é essencial para reduzir altos gastos que são vinculados a ele.
E essa não é a primeira vez que o Ministério da Economia propõe medidas que geram polêmica. Recentemente, a equipe de Guedes propôs que o reajuste do salário mínimo fosse congelado em momentos de crise econômica, retirado assim uma obrigação prevista Constituição, onde diz que o salário mínimo precisa ser reajustado anualmente com base na inflação.
Segundo dados do órgão, cada real que aumenta nesse valor equivale a milhões para os cofres públicos, justamente por conta dos benefícios que são vinculados ao piso salarial. Contudo, a proposta foi rapidamente vetada depois de toda a comoção gerada dentro do congresso e também entre os brasileiros.
Agora, resta a equipe econômica arranjar outras alternativas para diminuir as despesas da máquina do Estado.
Qual sua opinião sobre a proposta do Ministério da Economia em desvincular abono, além de BPC e também o seguro-desemprego do salário mínimo? Comente abaixo!