A criação de sindicatos passou a ser um mau negócio depois da reforma trabalhista. Isso porque, muitos órgãos do gênero eram criados no chamado imposto obrigatório, que passou a ser facultativo desde o ano de 2017.
Segundo dados do Ministério do Trabalho, houve uma queda de 72,6% na taxa de pedidos de abertura de entidades sindicais em 2018, isso se comparado ao ano de 2016. Ou seja, apenas 92 cartas do gênero foram emitidas.
Além disso, pesquisas apontam que o Brasil tem o recorde mundial em quantidade de sindicatos. Ao todo, são cerca de 16.889. E além das entidades sindicalistas, o país também abriga 603 federações, 14 centrais sindicais e 50 confederações.
Muitas entidades sindicais ainda continuam seus trabalhos
Apesar da criação de sindicatos não ser mais ser considerada um bom negócio, no sentido que as entidades não possuem mais os valores derivados do imposto obrigatório, muitas ainda continuam suas atuações.
Inclusive, vários trabalhadores, mesmo após a inclusão do imposto facultativo, continuam a pagar o valor. Isso porque, o trabalho das entidades sérias envolve vários aspectos.
Além das lutas sindicais por melhores condições de trabalho, muitas organizações também oferecem benefícios para os trabalhadores, como orientações trabalhistas e disponibilização de advogados especializados.
Também existem serviços de capacitação e até mesmo descontos em serviços como escolas de idiomas e planos de saúde.
Mas não há como negar que com o fim do imposto obrigatório se tornou mais difícil manter esse tipo de entidade sindical em funcionamento. Vários sindicatos, inclusive, têm promovido assembleias entre os trabalhadores para promover acordos coletivos em relação ao pagamento desse tributo.
Você acha que a diminuição na criação de sindicatos pode ser benéfica de alguma forma para a economia brasileira ou que isso acaba prejudicando a luta dos trabalhadores? Deixe sua opinião nos comentários.