A Reforma trabalhista acaba de ter mais um capítulo iniciado. O atual presidente Jair Bolsonaro acaba de convocar o Grupo de Altos Estudos do Trabalho (Gaet) para criar uma “nova versão” da proposta, e um dos pontos que o político deseja implementar é o fim da unicidade sindical.
Segundo representantes do Governo, a medida visa modernizar as atuais leis trabalhistas. Mas, para dirigentes sindicais, essa manobra tem como objetivo diminuir representação dos trabalhadores em relação as mudanças das leis trabalhistas.
Com isso, brasileiros de todos os setores seriam afetados.
Reforma trabalhista aumenta tensão em relação aos direitos dos trabalhadores
A Reforma trabalhista tem gerado grandes tensões em relação ao direito dos trabalhadores. De um lado o Governo afirma que ela é necessária para modernizar as relações trabalhistas e diminuir o poder dos chamados “sindicatos de aluguel”, criados tão somente para arrecadar com a contribuição sindical que por sinal, deixou de ser obrigatória.
E de outro, há o temor que isso só diminua o direito de quem trabalha em regime CLT.
As mudanças as leis trabalhistas e previdência social começaram a ser divulgadas em 2016, logo após a entrada de Michel Temer no poder. Segundo os próprios representantes, o objetivo seria aumentar a criação de empregos em um país mediante a crise.
Contudo, apesar do desemprego ter caído, foi a taxa de trabalho informal que aumentou. Segundo uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o desemprego alcançou a taxa de 11,8%, mas em contrapartida o percentual de trabalhadores informais dentro do grupo de população ocupada é de 41,3%, o que é um recorde na história do levantamento, que é feito desde 2012.
Esse grupo é composto por pessoas que estão empregadas sem registro em carteira, quem trabalha por conta própria sem CNPJ, empregadas domésticas sem carteira registrada e empregadores sem CNPJ.
Qual a sua opinião sobre esse novo anúncio sobre a Reforma trabalhista? Você acha que o fim da unicidade sindical pode enfraquecer a representação dos trabalhadores? Não deixe de comentar abaixo e compartilhe conosco a sua opinião sobre o assunto!