CBO 2151-05 - Agente de manobra e docagem - Descrição do cargo, funções, competências e atividades exercidas pelos oficiais de convés e afins

O profissional no cargo de Agente de manobra e docagem CBO 2151-05 Planeja e executa manobras de navios nas fainas em diques, plataformas flutuantes, estaleiros e carreiras, aplicando conhecimentos de meteorologia, oceanografia física, navegação, hidrodinâmica e manobrabilidade de embarcações, dentre outros do campo das ciências náuticas, para permitir entrada, atracação, desatracação e saída das embarcações nas operações de docagem Supervisiona atividades e equipes de apoio à docagem.

Controla material, efetua registros e realiza ações de qualificação de pessoal Cumpre normas, regulamentos e convenções nacionais e internacionais de segurança e preservação do meio ambiente aquaviário

CBO 2151-05 é o Código Brasileiro da Ocupação de oficiais de convés e afins que pertence ao grupo dos profissionais das ciências exatas, físicas e da engenharia, segundo o Secretaria da Previdência e Trabalho do Ministério da Economia.

Confira funções, descrição do cargo de Agente de manobra e docagem, atividades principais, atribuições, mercado de trabalho, dados salariais oficiais atualizados para a função, bem como o salário pago para os Oficiais de convés e afins CBO 2151-05 em todo Brasil.

Divisões de categorias profissionais do CBO 2151-05

  • Profissionais das ciências e das artes.
    • Oficiais de convés e afins.
      • Profissionais das ciências exatas, físicas e da engenharia.

O que faz um Agente de manobra e docagem

O Agente de manobra e docagem CBO 2151-05 planeja as operações, avaliando limitações e precauções de segurança, examinando recursos utilizados nas comunicações sonoras, visuais e em VHF, consultando e aplicando legislação Elabora planos de atracação e amarração, articulando-se com o setor de operações marítimas do estaleiro.

Analisa as condições meteorológicas.

Examina as condições de segurança das embarcações Avalia condições de atracação e de desatracação dos diques, estaleiros e carreiras.

Avalia o estado do mar, ou do corpo de água em questão, para início e paralisação de manobras Avalia as condições de calado, examinando dimensão vertical do casco das embarcações e profundidade de água da bacia de manobras, para assegurar as condições de flutuação dos navios.

Executa manobras de navios nas fainas (atividades de trabalho) de movimentação em diques (construção dotada de comportas para controlar as águas), plataformas flutuantes, estaleiros (locais para construção ou reparo de navios) e carreiras (plano inclinado onde o navio é montado ou em que é encalhado para revisão ou reparos), para permitir atracação e desatracação das embarcações nas operações de docagem.

Aplica conhecimentos de meteorologia, oceanografia física, navegação, hidrodinâmica e manobrabilidade de embarcações, dentre outros do campo das ciências náuticas Realiza manobras de entrada e saída do dique, manobras de atracação e desatracação no terminal portuário ou no cais do porto, manobras a bordo de rebocadores – trabalhando pela proa e trabalhando pela popa, operando equipamentos de navegação, realizando comunicação de bordo e orientando a navegação das embarcações.

Orienta a entrada de diques e de comportas.

Realiza manobras de fundeio e manobras de suspensão na bacia de manobras do estaleiro Durante as operações, avalia condições de vento, de corrente e de outras condicionantes externas, fiscaliza o cumprimento de normas de segurança e o uso de equipamentos de proteção individual (EPI) Pode executar manobras em condições de mau tempo e/ou com visibilidade restrita, observando diretrizes de segurança em navegação, inclusive para situações de emergência.

Supervisiona o preparo do berço de diques e a equipe de apoio à docagem Nas operações de manobra, coordena navegação de embarcações e objetos rebocados, bem como o conjunto das operações de reboque, coordena embarcações de apoio Controla material de diques e comportas.

Efetua os registros referentes às manobras Ministra aulas de formação profissional e treinamentos, para qualificação de pessoal, nos campos de conhecimento relacionados com manobras de navios nas fainas de movimentação em diques, estaleiros e carreiras, definindo o conteúdo programático das atividades formadoras.

Profere palestras Elabora apresentações e material didático.

Funções do cargo

O funcionário CBO 2151-05 deve navegar com segurança, demonstrar competências pessoais, gerenciar operações, realizar inspeção naval a bordo, qualificar pessoal, gerenciar material de bordo, trabalhar de acordo com normas de segurança. meio ambiente e saúde - sms, administrar pessoal.

Condições de trabalho dessas profissões

Oficiais de convés e afins o Capitão de longo curso pode tripular qualquer tipo de embarcação e de qualquer bandeira, como Comandante, Imediato ou Oficial de quarto de navegação. O Capitão de cabotagem pode comandar embarcações nacionais de qualquer arqueação bruta (AB) na navegação realizada entre os portos brasileiros e entre estes e os portos da Costa Atlântica da América do Sul, das Antilhas e da Costa Leste da América Central, excluídos os portos de Porto Rico e Ilhas Virgens, imediatar qualquer embarcação nacional sem restrições, além de comandar ou imediatar sem restrições em embarcações de outra bandeira. O Primeiro oficial de náutica, em embarcações de bandeira brasileira, pode ser Comandante de embarcações de qualquer AB na Navegação Interior, Comandante de embarcação até 3000 AB na Navegação de Apoio Marítimo, Comandante de embarcação até 500 AB na Navegação de Cabotagem, dentro dos limites de visibilidade da costa brasileira e Imediato de embarcações de qualquer AB na navegação realizada entre os portos brasileiros e entre estes e os portos da Costa Atlântica da América do Sul, das Antilhas e da Costa Leste da América Central, excluídos os portos de Porto Rico e Ilhas Virgens, além de comandar sem restrições em embarcações de outra bandeira. O Segundo oficial de náutica, em embarcações de bandeira brasileira, pode ser Comandante de embarcações de qualquer AB na Navegação Interior, Comandante de embarcação até 3000 AB na Navegação de Apoio Marítimo, Comandante de embarcação até 500 AB na Navegação de Cabotagem, dentro dos limites de visibilidade da costa brasileira e Imediato de embarcações até 3000 AB na navegação realizada entre os portos brasileiros e entre estes e os portos da Costa Atlântica da América do Sul, das Antilhas e da Costa Leste da América Central, excluídos os portos de Porto Rico e Ilhas Virgens, além de imediatar sem restrições em embarcações de outra bandeira. As demais ocupações não oferecem restrições.Navegação de Apoio Marítimo, Comandante de embarcação até 500 AB na Navegação de Cabotagem, dentro dos limites de visibilidade da costa brasileira e Imediato de embarcações até 3000 AB na navegação realizada entre os portos brasileiros e entre estes e os portos da Costa Atlântica da América do Sul, das Antilhas e da Costa Leste da América Central, excluídos os portos de Porto Rico e Ilhas Virgens, além de imediatar sem restrições em embarcações de outra bandeira. As demais ocupações não oferecem restrições.

Exigências do mercado de trabalho para o CBO 2151-05

O acesso ao trabalho requer bacharelado em Ciências Náuticas em uma das escolas da Marinha Mercante: Centro de Instrução Almirante Graça Aranha (Ciaga) no Rio de Janeiro e Centro de Instrução Almirante Braz de Aguiar (Ciaba), em Belém. A experiência requerida varia de zero a sete anos após a formação, conforme regulamentação. O exercício dessas ocupações, no Brasil, é regido pelas Normas da Autoridade Marítima para aquaviários (NORMAM-13/2000). Internacionalmente, o exercício dessas ocupações segue normas internacionais das quais o Brasil é signatário. Trata-se da Convenção Internacional sobre Normas de Treinamento de Marítimos, Expedição de Certificados e Serviços de Quarto, 1978 emendada em 1995 (Standards of Training, Certification and Watchkeeping for Seafarers- 95 - STCW95), produzida pela IMO, organismo da ONU, com as seguintes correspondências: Capitão de Longo Curso (STCW II/2), Capitão de Cabotagem (STCW II/2), Primeiro Oficial de Náutica (STCW II/2), Segundo Oficial de Náutica (STCW II/1 e II/3), Oficial de Quarto de Navegação da Marinha Mercante (STCW II/1 no mínimo), Agente de Manobra e Docagem (sem restrições), Capitão de Manobra (sem restrições). A atividade de Prático pode ser exercida por Oficiais da Marinha Mercante e da reserva da Marinha do Brasil, após concurso público, com provas aplicadas pela Diretoria de Portos e Costas (DPC), órgão da Marinha do Brasil. Do Inspetor e Vistoriador Naval requer-se, além da formação, curso especial de inspeção naval. Do Inspetor de Terminal exige-se experiência de no mínimo cinco anos na função de Imediato em navios tanques. Do Coordenador de Operações de combate à poluição no meio aquaviário, além do bacharelado em ciências náuticas, requer-se curso de especialização na área e experiência de seis meses acompanhando titular do posto.

Atividades exercidas por um Agente de manobra e docagem CBO 2151-05

Um Agente de manobra e docagem (ou sinônimo) deve inspecionar as condições de segurança, orientar a entrada de diques e ou comportas, realizar comunicação de bordo, demonstrar capacidade de negociação, demonstrar capacidade de adaptação a rotina de confinamento, demonstrar raciocínio sintético, aplicar legislação, executar procedimentos para navegação com visibilidade restrita, demonstrar capacidade para o uso de aplicativos e programas de informática, demonstrar raciocínio matemático, trabalhar sob pressão, consultar legislação, demonstrar percepção cinemática, coordenar navegação de objeto rebocado, demonstrar comportamento pró-ativo, demonstrar capacidade de improvisação, executar procedimentos para navegação em mau tempo, demonstrar criatividade, trabalhar em equipe, avaliar as condições para desatracação, coordenar as embarcações de apoio, demonstrar percepção espacial, demonstrar capacidade de percepção de anomalias no processo, avaliar as condições de atracação, avaliar condições externas durante operações - vento, corrente, executar procedimentos para navegação em canais estreitos, orientar a navegação, demonstrar raciocínio analítico, coordenar operações de reboque, elaborar conteúdo programático, demonstrar capacidade de interpretação cartográfica, ministrar treinamento em terra, tomar decisões rápidas em situações críticas, demonstrar capacidade de auto-controle, avaliar as condições de calado, ministrar aulas de formação profissional, tomar decisões, demonstrar capacidade de adaptação, supervisionar equipe de apoio a docagem, elaborar apresentações, auxiliar na elaboração de conteúdo didático, operar equipamentos de navegação, fiscalizar o uso de epi, controlar material de diques e comportas, demonstrar capacidade para operar equipamentos de informática, efetuar os registros pertinentes, orientar as manobras de atracação, desatracação fundeio, demonstrar capacidade de comunicação oral e escrita, discriminar sons e ruídos, executar procedimentos de navegação em situações de emergência, proferir palestras, discriminar cores, avaliar o estado do mar para início e paralização de manobras, elaborar material didático, demonstrar liderança, executar procedimentos para navegação em águas rasas, fiscalizar o cumprimento das normas de segurança, demonstrar capacidade de comunicação oral e escrita na língua inglesa, avaliar as condições meteorológicas, supervisionar o preparo do berço de diques.

Cargos e salários CBO 2151-05 - Oficiais de convés e afins

Salário Agente de Manobra e Docagem

Agente de Manobra e Docagem: Brasil

O profissional no cargo de Agente de Manobra e Docagem CBO 2151-05 trabalhando no Brasil, ganha entre 2.272 e 4.268 para uma jornada de trabalho média de 42h semanais de acordo com dados salariais de 295 colaboradores registrados em regime CLT. Clique e confira a pesquisa salarial completa do cargo CBO 2151-05.