CBO 2151-20 - Coordenador de operações de combate à poluição no meio aquaviário - Descrição do cargo, funções, competências e atividades exercidas pelos oficiais de convés e afins
O profissional no cargo de Coordenador de operações de combate à poluição no meio aquaviário CBO 2151-20 Coordena operações de combate à poluição no meio aquaviário, integrando a tripulação de embarcações, na navegação de longo curso, cabotagem, apoio marítimo, costeira e interior (incluindo a fluvial), aplicando conhecimentos de legislação ambiental e marítima, prevenção e controle da poluição, dentre outros do campo das ciências navais e afins, para garantir o controle da poluição nas operações e na manutenção dos navios Planeja operações, implanta e avalia procedimentos, supervisiona equipes de trabalho e controla material de combate à poluição.
Ministra treinamento e forma pessoal aquaviário Cumpre normas, regulamentos e convenções nacionais e internacionais de segurança e preservação do meio ambiente aquaviário
CBO 2151-20 é o Código Brasileiro da Ocupação de oficiais de convés e afins que pertence ao grupo dos profissionais das ciências exatas, físicas e da engenharia, segundo o Secretaria da Previdência e Trabalho do Ministério da Economia.
Confira funções, descrição do cargo de Coordenador de operações de combate à poluição no meio aquaviário, atividades principais, atribuições, mercado de trabalho, dados salariais oficiais atualizados para a função, bem como o salário pago para os Oficiais de convés e afins CBO 2151-20 em todo Brasil.
Divisões de categorias profissionais do CBO 2151-20
- Profissionais das ciências e das artes.
- Oficiais de convés e afins.
- Profissionais das ciências exatas, físicas e da engenharia.
O que faz um Coordenador de operações de combate à poluição no meio aquaviário
O Coordenador de operações de combate à poluição no meio aquaviário CBO 2151-20 de acordo com diretrizes do comandante da embarcação ou do armador, elabora, implanta e coordena plano operacional de prevenção e combate à poluição, seguindo legislação, normas e convenções específicas, para garantir o controle da poluição nas operações e na manutenção dos navios Estabelece plano operacional de prevenção e combate à poluição, definindo objetivos, metas, indicadores, recursos e responsabilidades, incluindo prevenção da poluição por óleo, controle da poluição por substâncias líquidas nocivas a granel, prevenção da poluição por substâncias danosas transportadas por meio aquaviário sob a forma de embalagens, prevenção da poluição por esgoto e por lixo dos navios, e prevenção da poluição do ar.
Define planos de contingência e planos de emergência relacionados ao combate à poluição do meio aquaviário.
Define área de segurança para trabalho Avalia procedimentos e inspeciona equipamentos de prevenção da poluição ambiental.
Avalia condições meteorológicas e o estado do mar e outros ambientes aquaviários para início e paralisação de manobras Familiariza terceiros embarcados com procedimentos em situações de emergência e rotinas a bordo, no que se refere às operações de combate à poluição do meio aquaviário.
Coordena operações de combate à poluição no meio aquaviário, integrando a tripulação de embarcações, na navegação de longo curso, cabotagem, apoio marítimo, costeira e interior (incluindo a fluvial), aplicando conhecimentos de legislação ambiental e marítima, prevenção e controle da poluição, dentre outros das ciências navais e afins, para garantir o controle da poluição nas operações e na manutenção dos navios.
Supervisiona equipes de combate à poluição – incluindo o pessoal terceirizado, zelando pelo cumprimento dos planos estabelecidos, aplicando e garantindo que sejam aplicadas técnicas de prevenção da poluição Fiscaliza aplicação da legislação.
Aciona planos de contingência e de emergência.
Fiscaliza uso de equipamentos de proteção individual (EPI) Em articulação com o imediato da embarcação, supervisiona a limpeza, a conservação e a desgaseificação dos tanques, redes e válvulas dos sistemas de carga do navio, tomando as providências que evitem a poluição do meio aquaviário Atua, junto ao chefe de máquinas, para que sejam implantadas ações e procedimentos na praça de máquinas, para atender ao plano de prevenção e combate à poluição adotado a bordo.
Implanta e mantém procedimentos específicos, coordenando operações junto ao condutor de máquinas, para garantir que sejam interrompidos – antes de qualquer providência ou ordem, o recebimento ou descarga, quando verificado qualquer defeito ou anormalidade que possa trazer riscos, perigos, avarias ou poluição do meio aquaviário Atua para prevenir a poluição hídrica, nas operações com embarcações de passageiros Sob delegação do comandante da embarcação, pode informar – ao estado costeiro mais próximo – detalhes de incidentes com navios envolvendo substâncias danosas – tais como descarga de óleo ou substâncias líquidas nocivas acima da vazão instantânea ou do nível permitido, descarga de substâncias danosas sob a forma de embalagens, avaria ou falha geral que afete a segurança do navio ou que diminua a segurança da navegação, utilizando canais de telecomunicações disponíveis, com a maior prioridade possível.
Controla material de combate à poluição Ministra treinamentos – inclusive a bordo, para qualificação de pessoal, nos campos de conhecimento relacionados com as fainas de combate à poluição no meio aquaviário, definindo o conteúdo programático das atividades formadoras.
Profere palestras Elabora apresentações e material didático.
Funções do cargo
O funcionário CBO 2151-20 deve navegar com segurança, realizar inspeção naval a bordo, gerenciar operações, demonstrar competências pessoais, administrar pessoal, qualificar pessoal, gerenciar material de bordo, trabalhar de acordo com normas de segurança. meio ambiente e saúde - sms.
Condições de trabalho dessas profissões
Oficiais de convés e afins o Capitão de longo curso pode tripular qualquer tipo de embarcação e de qualquer bandeira, como Comandante, Imediato ou Oficial de quarto de navegação. O Capitão de cabotagem pode comandar embarcações nacionais de qualquer arqueação bruta (AB) na navegação realizada entre os portos brasileiros e entre estes e os portos da Costa Atlântica da América do Sul, das Antilhas e da Costa Leste da América Central, excluídos os portos de Porto Rico e Ilhas Virgens, imediatar qualquer embarcação nacional sem restrições, além de comandar ou imediatar sem restrições em embarcações de outra bandeira. O Primeiro oficial de náutica, em embarcações de bandeira brasileira, pode ser Comandante de embarcações de qualquer AB na Navegação Interior, Comandante de embarcação até 3000 AB na Navegação de Apoio Marítimo, Comandante de embarcação até 500 AB na Navegação de Cabotagem, dentro dos limites de visibilidade da costa brasileira e Imediato de embarcações de qualquer AB na navegação realizada entre os portos brasileiros e entre estes e os portos da Costa Atlântica da América do Sul, das Antilhas e da Costa Leste da América Central, excluídos os portos de Porto Rico e Ilhas Virgens, além de comandar sem restrições em embarcações de outra bandeira. O Segundo oficial de náutica, em embarcações de bandeira brasileira, pode ser Comandante de embarcações de qualquer AB na Navegação Interior, Comandante de embarcação até 3000 AB na Navegação de Apoio Marítimo, Comandante de embarcação até 500 AB na Navegação de Cabotagem, dentro dos limites de visibilidade da costa brasileira e Imediato de embarcações até 3000 AB na navegação realizada entre os portos brasileiros e entre estes e os portos da Costa Atlântica da América do Sul, das Antilhas e da Costa Leste da América Central, excluídos os portos de Porto Rico e Ilhas Virgens, além de imediatar sem restrições em embarcações de outra bandeira. As demais ocupações não oferecem restrições.Navegação de Apoio Marítimo, Comandante de embarcação até 500 AB na Navegação de Cabotagem, dentro dos limites de visibilidade da costa brasileira e Imediato de embarcações até 3000 AB na navegação realizada entre os portos brasileiros e entre estes e os portos da Costa Atlântica da América do Sul, das Antilhas e da Costa Leste da América Central, excluídos os portos de Porto Rico e Ilhas Virgens, além de imediatar sem restrições em embarcações de outra bandeira. As demais ocupações não oferecem restrições.
Exigências do mercado de trabalho para o CBO 2151-20
O acesso ao trabalho requer bacharelado em Ciências Náuticas em uma das escolas da Marinha Mercante: Centro de Instrução Almirante Graça Aranha (Ciaga) no Rio de Janeiro e Centro de Instrução Almirante Braz de Aguiar (Ciaba), em Belém. A experiência requerida varia de zero a sete anos após a formação, conforme regulamentação. O exercício dessas ocupações, no Brasil, é regido pelas Normas da Autoridade Marítima para aquaviários (NORMAM-13/2000). Internacionalmente, o exercício dessas ocupações segue normas internacionais das quais o Brasil é signatário. Trata-se da Convenção Internacional sobre Normas de Treinamento de Marítimos, Expedição de Certificados e Serviços de Quarto, 1978 emendada em 1995 (Standards of Training, Certification and Watchkeeping for Seafarers- 95 - STCW95), produzida pela IMO, organismo da ONU, com as seguintes correspondências: Capitão de Longo Curso (STCW II/2), Capitão de Cabotagem (STCW II/2), Primeiro Oficial de Náutica (STCW II/2), Segundo Oficial de Náutica (STCW II/1 e II/3), Oficial de Quarto de Navegação da Marinha Mercante (STCW II/1 no mínimo), Agente de Manobra e Docagem (sem restrições), Capitão de Manobra (sem restrições). A atividade de Prático pode ser exercida por Oficiais da Marinha Mercante e da reserva da Marinha do Brasil, após concurso público, com provas aplicadas pela Diretoria de Portos e Costas (DPC), órgão da Marinha do Brasil. Do Inspetor e Vistoriador Naval requer-se, além da formação, curso especial de inspeção naval. Do Inspetor de Terminal exige-se experiência de no mínimo cinco anos na função de Imediato em navios tanques. Do Coordenador de Operações de combate à poluição no meio aquaviário, além do bacharelado em ciências náuticas, requer-se curso de especialização na área e experiência de seis meses acompanhando titular do posto.
Atividades exercidas por um Coordenador de operações de combate à poluição no meio aquaviário CBO 2151-20
Um Coordenador de operações de combate à poluição no meio aquaviário (ou sinônimo) deve demonstrar capacidade de adaptação a rotina de confinamento, consultar legislação, discriminar sons e ruídos, demonstrar capacidade de comunicação oral e escrita na língua inglesa, avaliar as condições meteorológicas, aplicar legislação, demonstrar capacidade de improvisação, coordenar operação de controle a poluição, controlar material de combate a poluição, tomar decisões, demonstrar liderança, avaliar o estado do mar para início e paralização de manobras, demonstrar raciocínio sintético, demonstrar capacidade de comunicação oral e escrita, demonstrar raciocínio matemático, trabalhar sob pressão, demonstrar capacidade de adaptação, demonstrar comportamento pró-ativo, tomar decisões rápidas em situações críticas, fiscalizar o uso de epi, demonstrar percepção espacial, trabalhar em equipe, avaliar procedimentos de prevenção da poluição ambiental, fiscalizar a aplicação da legislação, demonstrar capacidade para o uso de aplicativos e programas de informática, discriminar cores, acionar plano de emergência, ministrar treinamento a bordo, fiscalizar o cumprimento das normas de segurança, demonstrar capacidade de percepção de anomalias no processo, ministrar treinamento em terra, inspecionar equipamentos de prevenção da poluição ambiental, definir área segura para trabalho, familiarizar terceiros embarcados com procedimentos em situações de emergência e rotinas de bordo, demonstrar criatividade, coordenar reuniões de segurança, coordenar operações de combate a poluição no meio aquaviário, supervisionar serviços de terceiros em embarcações e unidades móveis marítimas, acionar plano de contingência, demonstrar capacidade de interpretação cartográfica, supervisionar equipe de combate a poluição, elaborar conteúdo programático, demonstrar capacidade de auto-controle, demonstrar percepção cinemática, demonstrar capacidade de negociação, elaborar material didático, demonstrar capacidade para operar equipamentos de informática, proferir palestras, testar equipamentos de segurança, elaborar apresentações, auxiliar na elaboração de conteúdo didático, testar equipamentos de salvatagem, demonstrar raciocínio analítico.