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CBO 2238-25 - Fonoaudiólogo em disfagia - Descrição do cargo, funções, competências e atividades exercidas pelos fonoaudiólogos

O profissional no cargo de Fonoaudiólogo em disfagia CBO 2238-25 presta atendimento em disfagia orofaríngea - dificuldade em deglutir (engolir) alimentos líquidos e sólidos -, decorrente do envelhecimento de estruturas envolvidas na deglutição ou de diversas doenças, como as neurológicas Realiza avaliação das condições de paciente, analisa o caso com equipe multiprofissional, define diagnóstico fonoaudiológico da fisiopatologia da deglutição, executa o tratamento usando tecnologias e recursos terapêuticos, e prescreve alta fonoaudiológica.

Pode atuar de forma preventiva, em hospitais Realiza programas educacionais Pode supervisionar equipes.

Mantém-se atualizado na sua área de atuação Conduz pesquisas relacionadas à atuação na área da disfagia Atua com base em princípios de ética profissional.

Cumpre legislação, normas técnicas e normas regulamentadoras de saúde e segurança no trabalho, de biossegurança e de preservação ambiental

CBO 2238-25 é o Código Brasileiro da Ocupação de fonoaudiólogos que pertence ao grupo dos profissionais das ciências biológicas, da saúde, segundo o Secretaria da Previdência e Trabalho do Ministério da Economia.

Confira funções, descrição do cargo de Fonoaudiólogo em disfagia, atividades principais, atribuições, mercado de trabalho, dados salariais oficiais atualizados para a função, bem como o salário pago para os Fonoaudiólogos CBO 2238-25 em todo Brasil.

Divisões de categorias profissionais do CBO 2238-25

  • Profissionais das ciências e das artes.
    • Fonoaudiólogos.
      • Profissionais das ciências biológicas, da saúde.

O que faz um Fonoaudiólogo em disfagia

O Fonoaudiólogo em disfagia CBO 2238-25 presta atendimento em disfagia orofaríngea - por alterações que afetam a cavidade bucal e a faringe -, atuando em Unidades de Tratamento Intensivo para atendimento neonatal, infantil e de adultos, Ambulatórios Especializados, Unidades Básicas de Saúde, consultórios, entre outros locais Faz atendimento à população em todos os ciclos de vida, embora cuide especialmente de idosos.

Recebe pacientes com dificuldade de deglutir alimento e mesmo saliva em decorrência do envelhecimento natural de estruturas envolvidas na deglutição - como lábios, língua e bochechas – ou em consequência de diversas doenças, tais como Parkinson, Acidente Vascular Cerebral (AVC), distrofias musculares e câncer de pescoço.

Realiza o acolhimento de paciente em consulta Faz anamnese.

Escuta o relato de engasgos e, algumas vezes, de regurgitação de líquidos pelas cavidades do nariz Avalia a biomecânica da deglutição.

Avalia parâmetros respiratórios fisiológicos - como frequência respiratória - e frequência cardíaca.

Faz auscultação cervical dos ruídos da deglutição Examina saturação de oxigênio, devido ao risco de complicações pulmonares ocasionadas pela disfagia orofaríngea.

Solicita avaliações e exames complementares, quando necessário.

Indica a execução de exames instrumentais - como Videofluoroscopia da Deglutição e Videoendoscopia da Deglutição, realizados em parceria com o médico habilitado -, quando for necessário o monitoramento ou o complemento da avaliação clínica funcional da deglutição Analisa o caso com outros profissionais, tais como médico gastroenterologista, fisioterapeuta e pneumologista Pode encaminhar paciente a outros profissionais da saúde, quando necessário.

Define o diagnóstico fonoaudiológico da fisiopatologia da deglutição Estabelece plano terapêutico, para tratamento das desordens da disfagia orofaríngea Efetua, quando necessário, procedimentos de limpeza das vias aéreas (aspiração das vias aéreas) antes, durante ou após a execução de procedimentos fonoaudiológicos.

Realiza o tratamento das desordens da deglutição (disfagia orofaríngea), usando tecnologias e recursos terapêuticos, tais como indicação e adaptação de válvulas unidirecionais de deglutição e fala com e sem ventilação mecânica, execução e interpretação de eletromiografia de superfície, realização de estimulação elétrica transcutânea, aplicação de bandagem elástica, entre outros Realiza prescrição quanto à segurança da deglutição e à consistência de dieta por via oral.

Atua em parceria com nutricionista, que busca recuperar ou manter o estado nutricional a partir do planejamento de uma dieta adaptada às condições, às necessidades e às preferências de paciente, prevenindo a ocorrência de aspiração, desnutrição e desidratação Determina critérios para a alta fonoaudiológica Registra, no prontuário de paciente, as informações relativas à anamnese, ao diagnóstico fonoaudiológico e à evolução do tratamento.

Registra, também, contatos com outros profissionais envolvidos no caso e condutas adotadas em conjunto Pode atuar em hospitais de forma preventiva, fazendo avaliação fonoaudiológica à beira do leito para detectar precocemente as alterações relacionadas à deglutição, colaborando com equipe a prevenir e minimizar complicações da saúde de paciente Mantém-se atualizado na sua área de atuação, avaliando novos métodos e novas tecnologias de tratamento de disfagia.

Elabora programas de educação continuada, principalmente para familiares e cuidadores, sobre como cuidar de paciente de disfagia, dando atenção e prestando o auxílio necessário Orienta equipe multidisciplinar para identificação do risco da disfagia Pode supervisionar equipes, avaliando desempenho e promovendo programas de treinamento.

Pode atuar como perito ou auditor em situações que envolvam o processo de avaliação e reabilitação da disfagia orofaríngea Conduz pesquisas relacionadas à atuação na área da disfagia, para benefício da assistência à comunidade.

Funções do cargo

O funcionário CBO 2238-25 deve realizar tratamento fonoaudiológico, exercer atividades técnico-científicas e administrativas, realizar diagnóstico fonoaudiológico, comunicar-se, demonstrar competências pessoais, orientar pacientes, clientes, familiares, cuidadores e responsáveis, avaliar pacientes e clientes, atuar em programas de prevenção, promoção de saúde e qualidade de vida, aplicar procedimentos fonoaudiológicos.

Condições de trabalho dessas profissões

Fonoaudiólogos trabalham nas áreas de saúde, de educação e de serviços sociais, em caráter liberal e/ou com vínculo empregatício ou ainda na prestação de serviços terceirizados, de forma individual ou em equipes multiprofissionais. Atuam em consultórios, hospitais, ambulatórios, clínicas, escolas, domicílios, clubes, comunidades, escolas e indústrias, em ambientes fechados, em horários diurnos.

Exigências do mercado de trabalho para o CBO 2238-25

Para o exercício da ocupação Fonoaudiólogo Geral é exigido curso superior na área de fonoaudiologia, com registro no conselho profissional pertinente. Para as demais ocupações de Fonoaudiólogo, além do curso superior na área de fonoaudiologia, com registro no conselho profissional pertinente, é exigido curso de qualificação profissional na área de mais de 400 horas.

Atividades exercidas por um Fonoaudiólogo em disfagia CBO 2238-25

Um Fonoaudiólogo em disfagia (ou sinônimo) deve redigir artigos, capítulos e livros, aplicar testes e provas, analisar avaliações clínicas de outros profissionais, participar de programas institucionais, indicar tecnologia assistiva, aplicar procedimentos específicos de reabilitação, coordenar atividades de ensino, pesquisa e extensão, avaliar aspectos socioculturais e ambientais, tratar alterações de deglutição, avaliar funções orofaciais, demonstrar criatividade, analisar viabilidade dos procedimentos junto a população-alvo, organizar eventos técnico-científicos, registrar dados em prontuário, esclarecer dúvidas, prestar consultoria ou assessoria, demonstrar capacidade de adaptação, estimular adesão e continuidade do tratamento, demonstrar iniciativa, preparar material terapêutico, avaliar resultados do tratamento, encaminhar pacientes e clientes a outros profissionais, orientar procedimentos ergonômicos, realizar exames/avaliações pré, peri e pós-operatórios, apreciar trabalhos técnico-científicos, acompanhar evolução clínica, adaptar órteses e próteses, dar alta, estabelecer plano terapêutico, emitir atestados, prescrever terapêutica, demonstrar capacidade de comunicação não verbal, esclarecer prognóstico de tratamento, avaliar funcionalidade de órteses, próteses e adaptações, participar de comissões técnico-científicas, realizar exames complementares, supervisionar profissionais, avaliar condições para o desempenho socio-ocupacional, orientar hábitos de saúde, capacitar para o uso de órteses, próteses e adaptações, avaliar postura corporal, levantar hipóteses diagnósticas, avaliar órteses, próteses e adaptações, demonstrar procedimentos e técnicas, demonstrar organização, discutir casos com outros profissionais, visitar domicílios, instituições e locais de trabalho, realizar pesquisas, participar de diagnóstico interdisciplinar, auditorar programas e serviços, orientar pesquisas, avaliar impacto da disfunção na qualidade de vida, orientar condutas terapêuticas, realizar perícia, contornar situações adversas, desenvolver metodologias e recursos tecnológicos, avaliar deglutição, demonstrar capacidade de observação, solicitar laudos, relatórios, pareceres, analisar exames, eleger procedimentos terapêuticos, caracterizar população-alvo, definir indicadores de evolução do tratamento/ação, trabalhar em equipe, estabelecer parâmetros de alta, ministrar cursos e palestras, demonstrar dinamismo, gerenciar recursos humanos, materiais e financeiros, eleger instrumentos para avaliação, mediar reuniões clínicas, prescrever órteses, próteses e adaptações, estabelecer critérios de elegibilidade, supervisionar estágios, detectar expectativas de pacientes e clientes, demonstrar objetividade, dar devolutiva da avaliação, realizar anamnese, elaborar relatórios, avaliar desenvolvimento neuropsicomotor, verificar a compreensão da orientação, estabelecer prognóstico, informar sobre riscos e limites de tratamento/intervenção, tomar decisões, trabalhar com biossegurança, transmitir segurança, divulgar trabalhos, explicar procedimentos e rotinas, elaborar laudos, elaborar material educativo e informativo, analisar resultados da avaliação fonoaudiológica, elaborar manuais técnico-administrativos, capacitar profissionais, adaptar tecnologia assistiva, demonstrar capacidade de análise e síntese, solicitar exames complementares, organizar publicações, aplicar procedimentos em ambientes específicos - uti, ps, etc.

Cargos e salários CBO 2238-25 - Fonoaudiólogos

Salário Fonoaudiólogo em Disfagia

Fonoaudiólogo em Disfagia: Brasil

O profissional no cargo de Fonoaudiólogo em Disfagia CBO 2238-25 trabalhando no Brasil, ganha entre 5.215 e 7.443 para uma jornada de trabalho média de 33h semanais de acordo com dados salariais de 10 colaboradores registrados em regime CLT. Clique e confira a pesquisa salarial completa do cargo CBO 2238-25.