CBO 2238-40 - Fonoaudiólogo em saúde coletiva - Descrição do cargo, funções, competências e atividades exercidas pelos fonoaudiólogos

O profissional no cargo de Fonoaudiólogo em saúde coletiva CBO 2238-40 presta atendimento em fonoaudiologia no campo da saúde coletiva, integrando equipe multiprofissional que caracteriza as necessidades de grupo social e lhe presta atendimento, de acordo com as diretrizes das linhas de cuidado a bebês, crianças e adolescentes – inclusive em saúde escolar, adultos – incluindo trabalhador, e idosos Atua de forma articulada com outros profissionais, adotando o conceito de saúde-doença, a fim de obter possíveis razões para surgimento e cura de enfermidades.

Pode atuar em planejamento de políticas públicas de gestão em saúde Promove ações educacionais e campanhas Pode dedicar-se à pesquisa.

Supervisiona equipes Mantém-se atualizado em sua área de atuação Atua com base em princípios de ética profissional.

Cumpre legislação, normas técnicas e normas regulamentadoras de saúde e segurança no trabalho, de biossegurança e de preservação ambiental

CBO 2238-40 é o Código Brasileiro da Ocupação de fonoaudiólogos que pertence ao grupo dos profissionais das ciências biológicas, da saúde, segundo o Secretaria da Previdência e Trabalho do Ministério da Economia.

Confira funções, descrição do cargo de Fonoaudiólogo em saúde coletiva, atividades principais, atribuições, mercado de trabalho, dados salariais oficiais atualizados para a função, bem como o salário pago para os Fonoaudiólogos CBO 2238-40 em todo Brasil.

Divisões de categorias profissionais do CBO 2238-40

• Profissionais das ciências e das artes.
• • Fonoaudiólogos.
• • • Profissionais das ciências biológicas, da saúde.

O que faz um Fonoaudiólogo em saúde coletiva

O Fonoaudiólogo em saúde coletiva CBO 2238-40 participa do processo de mapeamento da área de atuação da equipe de saúde, realizando diagnósticos de famílias e indivíduos do grupo social e verificando as questões fonoaudiológicas de maior incidência Examina os elementos sanitários, assistenciais, ambientais, geopolíticos e socioculturais da realidade local.

Organiza o ambulatório de atendimento fonoaudiológico, verificando a disponibilidade de materiais e selecionando equipamentos e instrumentos.

Requisita os recursos faltantes Testa equipamentos e instrumentos, solicitando serviços de manutenção, quando necessário.

Atua nos âmbitos de Atenção Básica, Atenção Especializada e Alta Complexidade Acompanha o pré e o pós-natal de bebês saudáveis, de risco e com problemas, por meio do apoio ao aleitamento materno e ao desenvolvimento das habilidades de alimentação e comunicação.

Faz exames, como a Triagem Auditiva Neonatal.

Promove a atenção às pessoas com doenças crônicas, executando diversas ações, tais como diagnóstico, prevenção de agravos, redução de danos, e cuidados paliativos Realiza avaliação e reabilitação fonoaudiológica em casos de urgência e emergência - como Acidente Vascular Cerebral (AVC), distrofias musculares, entre outros, - para minimizar complicações clínicas, tais como pneumonias, desnutrição e alterações de comunicação decorrentes de quadros neurológicos.

Executa avaliação e reabilitação fonoaudiológica em pessoas com deficiência auditiva, visual, intelectual ou motora, diminuindo os agravos em todos os ciclos de vida.

Registra, no prontuário de paciente, as informações relativas à consulta, ao diagnóstico fonoaudiológico, à prescrição da conduta fonoaudiológica, aos procedimentos realizados, à evolução do quadro, e ao encerramento do tratamento Registra, também, contatos com outros profissionais envolvidos no caso e condutas adotadas em conjunto Utiliza metodologia de avaliação dos padrões de qualidade do atendimento e monitora o impacto das ações fonoaudiológicas no contexto coletivo.

Pode atender paciente com dificuldades graves de comunicação (expressão e compreensão), utilizando a Comunicação Alternativa (CAA-Comunicação Ampliada e Alternativa ou CSA-Comunicação Suplementar e Alternativa), com recursos - gestos, sons, expressões faciais e corporais, computador com “software” específico, entre outros - para manifestação de desejos, opiniões, posicionamentos e de outros conteúdos no cotidiano Pode promover cursos de Comunicação Alternativa para pessoas com vulnerabilidade comunicativa, familiares, profissionais da área de saúde, educadores, entre outros No caso da deficiência auditiva/surdez, analisa a possibilidade de uso de recursos tecnológicos para a reabilitação da função auditiva.

Numa outra vertente – socioantropológica, compartilha informações com profissionais de ciências humanas sobre o reconhecimento da cultura surda - manifestada na Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), nos hábitos, nos modos de socialização e de funcionamento cognitivo, e em outras especificidades -, que dão origem a uma identidade própria Incentiva a interação social entre pessoas com deficiência auditiva/surdez e ouvintes que usam a língua de sinais.

Mantém-se atualizado na sua área de atuação, analisando e testando inovações no campo fonoaudiológico Supervisiona o trabalho de equipe, avaliando desempenho e promovendo programas de treinamento Pode dedicar-se à pesquisa de temas relacionados à área de comunicação em grupo social.

Pode atuar em planejamento de políticas públicas em saúde, inserindo os principais campos de atuação do fonoaudiólogo nos diferentes níveis de atenção à saúde Realiza ações educacionais e campanhas sobre prevenção de doenças, promoção de saúde coletiva e melhoria de qualidade de vida em grupo social Participa nas discussões e nos debates interprofissionais para construção de programas e projetos de saúde, respeitando as diversidades socioculturais e históricas.

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Funções do cargo

O funcionário CBO 2238-40 deve atuar em programas de prevenção, promoção de saúde e qualidade de vida, aplicar procedimentos fonoaudiológicos, exercer atividades técnico-científicas e administrativas, demonstrar competências pessoais, avaliar pacientes e clientes, orientar pacientes, clientes, familiares, cuidadores e responsáveis, comunicar-se, realizar diagnóstico fonoaudiológico, realizar tratamento fonoaudiológico.

Condições de trabalho dessas profissões

Fonoaudiólogos trabalham nas áreas de saúde, de educação e de serviços sociais, em caráter liberal e/ou com vínculo empregatício ou ainda na prestação de serviços terceirizados, de forma individual ou em equipes multiprofissionais. Atuam em consultórios, hospitais, ambulatórios, clínicas, escolas, domicílios, clubes, comunidades, escolas e indústrias, em ambientes fechados, em horários diurnos.

Exigências do mercado de trabalho para o CBO 2238-40

Para o exercício da ocupação Fonoaudiólogo Geral é exigido curso superior na área de fonoaudiologia, com registro no conselho profissional pertinente. Para as demais ocupações de Fonoaudiólogo, além do curso superior na área de fonoaudiologia, com registro no conselho profissional pertinente, é exigido curso de qualificação profissional na área de mais de 400 horas.

Atividades exercidas por um Fonoaudiólogo em saúde coletiva CBO 2238-40

Um Fonoaudiólogo em saúde coletiva (ou sinônimo) deve orientar condutas terapêuticas, supervisionar profissionais, implementar programas de prevenção às deficiências, estabelecer parâmetros de alta, realizar perícia, definir indicadores de evolução do tratamento/ação, demonstrar procedimentos e técnicas, verificar a compreensão da orientação, implementar programas de promoção da saúde, avaliar resultados do tratamento, dar devolutiva da avaliação, estimular adesão e continuidade do tratamento, analisar resultados da avaliação fonoaudiológica, visitar domicílios, instituições e locais de trabalho, divulgar trabalhos, coordenar serviços de saúde dos setores públicos e privados, gerenciar recursos humanos, materiais e financeiros, orientar hábitos de saúde, auditorar programas e serviços, caracterizar população-alvo, informar sobre riscos e limites de tratamento/intervenção, organizar eventos técnico-científicos, eleger instrumentos para avaliação, ministrar cursos e palestras, supervisionar estágios, contornar situações adversas, emitir atestados, capacitar profissionais, estabelecer prognóstico, gerenciar programas e campanhas, eleger procedimentos terapêuticos, planejar programas e campanhas de prevenção e promoção, aplicar procedimentos para aperfeiçoamento da voz, redigir artigos, capítulos e livros, analisar viabilidade dos procedimentos junto a população-alvo, trabalhar com biossegurança, estabelecer plano terapêutico, registrar dados em prontuário, demonstrar objetividade, mediar reuniões clínicas, elaborar relatórios, demonstrar dinamismo, demonstrar capacidade de análise e síntese, avaliar aspectos socioculturais e ambientais, organizar publicações, demonstrar capacidade de observação, orientar pesquisas, elaborar laudos, aplicar testes e provas, realizar pesquisas, analisar avaliações clínicas de outros profissionais, solicitar exames complementares, prescrever terapêutica, levantar hipóteses diagnósticas, encaminhar pacientes e clientes a outros profissionais, discutir casos com outros profissionais, transmitir segurança, demonstrar capacidade de comunicação não verbal, elaborar material educativo e informativo, desenvolver metodologias e recursos tecnológicos, participar de diagnóstico interdisciplinar, avaliar desenvolvimento neuropsicomotor, participar de comissões técnico-científicas, prestar consultoria ou assessoria, participar de programas e campanhas de prevenção e promoção, participar de programas institucionais, demonstrar iniciativa, dar alta, avaliar impacto da disfunção na qualidade de vida, planejar estratégias e atividades terapêuticas com grupos especiais - gestantes, neonatos, idosos, etc., acompanhar evolução clínica, preparar material terapêutico, participar na elaboração do diagnóstico situacional, esclarecer prognóstico de tratamento, demonstrar criatividade, explicar procedimentos e rotinas, aplicar procedimentos para aperfeiçoamento das habilidades comunicativas, avaliar condições para o desempenho socio-ocupacional, planejar estratégias e atividades educativas, elaborar manuais técnico-administrativos, realizar anamnese, demonstrar organização, avaliar postura corporal, participar da elaboração de políticas e programas de saúde coletiva, esclarecer dúvidas, demonstrar capacidade de adaptação, estabelecer critérios de elegibilidade, solicitar laudos, relatórios, pareceres, coordenar atividades de ensino, pesquisa e extensão, trabalhar em equipe, analisar exames, detectar expectativas de pacientes e clientes, tomar decisões, apreciar trabalhos técnico-científicos.