CBO 2251-50 - Médico em medicina intensiva - Descrição do cargo, funções, competências e atividades exercidas pelos médicos clínicos
O profissional no cargo de Médico em medicina intensiva CBO 2251-50 realiza prevenção, diagnóstico, monitoramento, estabilização e tratamento de agravos de saúde de paciente crítico ou com alta necessidade de cuidados, em Unidade de Terapia Intensiva e em Unidade de Cuidados Intermediários (ou Unidade Semi-intensiva) Coordena ações médicas de equipes interprofissionais e multiprofissionais no atendimento de pacientes.
Planeja, executa e coordena ações de acordo com estratificação de risco e prognóstico de pacientes Presta suporte aos familiares de pacientes Coordena a gestão dos processos administrativos.
Mantém-se atualizado na sua área de atuação Realiza pesquisas na área de medicina intensiva Atua com base em princípios de ética profissional.
Cumpre procedimentos, normas técnicas e normas regulamentadoras de saúde e segurança no trabalho, de biossegurança e de preservação ambiental
CBO 2251-50 é o Código Brasileiro da Ocupação de médicos clínicos que pertence ao grupo dos profissionais das ciências biológicas, da saúde, segundo o Secretaria da Previdência e Trabalho do Ministério da Economia.
Confira funções, descrição do cargo de Médico em medicina intensiva, atividades principais, atribuições, mercado de trabalho, dados salariais oficiais atualizados para a função, bem como o salário pago para os Médicos clínicos CBO 2251-50 em todo Brasil.
Divisões de categorias profissionais do CBO 2251-50
- Profissionais das ciências e das artes.
- Médicos clínicos.
- Profissionais das ciências biológicas, da saúde.
O que faz um Médico em medicina intensiva
O Médico em medicina intensiva CBO 2251-50 planeja o atendimento de pacientes em estado crítico ou com alta necessidade de cuidados, em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) ou em Unidade de Cuidados Intermediários (UCI) Separa e analisa o prontuário de cada paciente a ser atendido, verificando seus dados, obtendo sua história, interpretando suas variáveis fisiológicas e avaliando resultados de seus exames laboratoriais e demais exames complementares, como ecocardiografia (transtorácica/ transesofágica), ultrassonografia, tomografia computadorizada, ressonância magnética, eletroencefalografia, exames de hemodinâmica, entre outros.
Interpreta o sistema de pontuação utilizado na Unidade de Terapia Intensiva, para avaliação da gravidade da doença de paciente.
Realiza visita a cada paciente, para avaliar a sua situação Executa os primeiros cuidados de paciente, para estabilização imediata das vias respiratórias e da circulação.
Define o plano terapêutico, efetuando ações de acordo com a estratificação de risco, o diagnóstico e o prognóstico de paciente Ao prescrever medicamentos, leva em conta a possibilidade da ocorrência de interações farmacológicas (IF), prevenindo eventos adversos medicamentosos.
Coordena as ações médicas de equipes interprofissionais e multiprofissionais no atendimento de paciente.
Avalia a evolução de paciente no tratamento Mantém bom relacionamento com pacientes, familiares e demais acompanhantes, comunicando-lhes as decisões sobre o cuidado e o tratamento.
Administra situações de urgência e emergência, realizando ressuscitação, intubação, ultrassonografia no leito (ultrassom hemodinâmico com avaliação cardíaca, da veia cava e pulmonar), traqueostomia, inserção de drenos, entre outros procedimentos.
Presta cuidados perioperatórios de pacientes de alto risco, em especial gestantes e enfermos que realizam cirurgia cardíaca e transplante de órgão sólido Avalia diariamente a necessidade de permanência na Unidade de Terapia Intensiva ou na Unidade de Cuidados Intermediários, transferindo paciente para setor hospitalar com nível menor de cuidados quando a condição fisiológica se estabiliza e a monitorização não é mais necessária Assegura a continuidade do cuidado por meio da passagem detalhada e efetiva das informações clínicas aos profissionais da área que recebe paciente.
Conduz tratamento paliativo, promovendo a qualidade de vida e aliviando os sintomas de sofrimento de paciente Presta suporte aos familiares, atuando como um elo entre eles e a equipe de saúde Nos períodos de exacerbação ou descompensação da doença, intensifica o cuidado que busca a cura ou o controle da enfermidade e, também, o cuidado paliativo.
Presta cuidados de final de vida Realiza a admissão de novo paciente na unidade, verificando se preenche os requisitos necessários (pacientes graves ou potencialmente graves), de acordo com os critérios preestabelecidos.
Registra os procedimentos executados em prontuário e preenche documentação de forma clara e precisa Coordena a gestão dos processos administrativos, para garantir a qualidade e a segurança da assistência médica Participa na gestão dos processos na Unidade de Terapia Intensiva ou na Unidade de Cuidados Intermediários, aplicando normas e rotinas, monitorando orçamento, controlando riscos e demais aspectos de segurança, e verificando indicadores de qualidade.
Supervisiona equipes, avaliando seu desempenho e executando programas de qualificação para aperfeiçoamento contínuo das ações Mantém-se atualizado em sua área de atuação, analisando inovações tecnológicas e novas estratégias de atendimento em situações de urgência e emergência Realiza pesquisas na área de medicina intensiva, utilizando o método adequado de investigação.
Divulga os resultados da pesquisa, apresentando-os em congresso médico e em revista científica.
Funções do cargo
O funcionário CBO 2251-50 deve efetuar perícias, auditorias e sindicâncias médicas, elaborar documentos médicos, tratar pacientes e clientes, implementar ações de promoção da saúde, realizar consulta e atendimento médico, difundir conhecimentos médicos, demonstrar competências pessoais, coordenar programas e serviços em saúde.
Condições de trabalho dessas profissões
Médicos clínicos os cargos dessa família CBO exercem suas funções em setores cujas atividades referem-se a saúde e serviços sociais, ensino, pesquisa e desenvolvimento. De modo geral atuam por conta própria, na condição de autônomos, sem supervisão permanente. Organizam- se individualmente e em equipe de trabalho, desenvolvendo as atividades em ambientes fechados, em horários de trabalho irregulares. Exceção feita profissionais que atuam no Programa de Estratégia de Saúde da Família, onde exercem suas funções como empregados, com supervisão ocasional e cumprem carga horária semanal prevista em Portaria específica. Podem trabalhar em posições desconfortáveis durante longos períodos e, devido à natureza e nível de responsabilidade próprio da função, podem estar sujeitos a estresse constante. Em algumas ocupações os profissionais podem estar sujeitos a ação de materiais tóxicos, químicos, radioativos e biológicos.
Exigências do mercado de trabalho para o CBO 2251-50
Essas ocupações são exercidas por profissionais com formação superior em Medicina, credenciados pelo Conselho Regional de Medicina (CRM). O exercício pleno das funções se dá após o período de um a dois anos de experiência profissional e de três a quatro anos para o médico antroposófico. Para o exercício da função no Programa de Estratégia de Saúde da Família não é necessário experiência anterior.
Atividades exercidas por um Médico em medicina intensiva CBO 2251-50
Um Médico em medicina intensiva (ou sinônimo) deve monitorar estado de saúde de pacientes hospitalizados, retirar órgãos e tecidos, redigir trabalhos científicos, promover campanhas de saúde, supervisionar equipe de saúde, realizar exame físico, solicitar exames complementares, demonstrar empatia, praticar intervenções clínicas, guardar órgaõs e tecidos, divulgar informações em mídia, executar tratamento com agentes químicos, especificar insumos, implementar medidas de saúde ambiental, executar terapêutica genética, colher depoimentos, desenvolver pesquisas em medicina, emitir pareceres, vistoriar ambientes de trabalho, ministrar tratamentos preventivos, avaliar conhecimento de especialistas, praticar procedimentos intervencionais, desenvolver equipamentos, administrar situações de urgência e emergência, demonstrar capacidade de efetuar atendimento humanizado, demonstrar rapidez de percepção, demonstrar imparcialidade de julgamento, executar tratamento com agentes físicos, demonstrar capacidade de adequar linguagem, emitir declarações, cultivar órgãos e tecidos, reabilitar pacientes e clientes - condições biopsicossociais, responder quesitos periciais, elaborar relatórios, assistir parto, estabelecer plano de ações em saúde, prescrever tratamento, implantar órteses e próteses, demonstrar capacidade de interpretar linguagem verbal e não-verbal, demonstrar tolerância, indicar tratamento, demonstrar capacidade de liderança, interpretar dados de exame clínico e exames complementares, desenvolver procedimentos, gerenciar recursos financeiros, constituir comissões médico-hospitalares, solicitar interconsultas, supervisionar propedêutica instrumental, promover ações de controle de vetores e zoonoses, arquivar documentos, prescrever imunização, selecionar pacientes em situações específicas, planejar tratamento de clientes e pacientes, executar transplantes de órgãos e tecidos, fiscalizar treinamento médico, preencher formulários de notificação compulsória, receitar drogas, medicamentos , fitoterápicos e antroposóficos, elaborar procedimentos operacionais padrão, acompanhar plano terapêutico do usuário, elaborar protocolos de condutas médicas, organizar cursos de educação continuada, preparar projetos de pesquisa, despachar expediente, montar escala de serviços, demonstrar capacidade de lidar com situações adversas, realizar exames complementares, avaliar atos médicos, demonstrar capacidade de preservar sigilo médico, participar de diretorias de associações, entidades de classe e conselhos de saúde, realizar visitas hospitalares, organizar encontros científicos, diagnosticar estado de saúde de pacientes e clientes, prestar consultorias e assessorias, demonstrar capacidade de atenção seletiva, elaborar prontuários, demonstrar capacidade de tomar decisões, selecionar equipe de trabalho, examinar documentos médicos, demonstrar ações médicas, implementar medidas de biossegurança, indicar necessidade de internação, realizar propedêutica instrumental, demonstrar capacidade de trabalhar em equipe, realizar atendimentos de urgência e emergência, elaborar material informativo e normativo, discutir diagnóstico, prognóstico e tratamento com pacientes, clientes, responsáveis e familiares, emitir laudos, demonstrar capacidade de saber ouvir, estabelecer prognóstico, descrever ações médicas, supervisionar atos médicos, praticar psicoterapia, levantar hipóteses diagnósticas, formular quesitos periciais, participar de encontros, congressos e demais eventos científicos, implementar medidas de segurança e proteção do trabalhador, rastrear doenças prevalentes, realizar anamnese, ministrar aulas, preparar material didático, demonstrar capacidade de acolhimento, distribuir tarefas, emitir atestados, auxiliar normatização de atividades médicas, encaminhar usuários a outros profissionais, vistoriar equipamentos e instalações, demonstrar altruísmo, efetuar necropsias, realizar diagnóstico de saúde da comunidade, executar tratamento com agentes biológicos, promover atividades educativas, realizar atendimento em consultório, elaborar documentos de imagem, emitir receitas, prestar depoimentos, realizar visitas domiciliares, prescrever medidas higiênico-dietéticas.