CBO 2511-10 - Arqueólogo - Descrição do cargo, funções, competências e atividades exercidas pelos profissionais em pesquisa e análise antropológica sociológica
O profissional no cargo de Arqueólogo CBO 2511-10 Planeja, organiza, administra, dirige e supervisiona pesquisas em sítios arqueológicos – em campo e cidades - investigando vestígios humanos que possam ter pertencido a civilizações antigas e desaparecidas Atua na área de arqueologia preventiva, assessorando obras de grande envergadura – escavações para edificações, metrôs, construção de barragens, entre outras – com o intuito de preservar possíveis sítios arqueológicos.
Participa de ações voltadas à administração do patrimônio histórico e cultural, inventariando acervos Participa da elaboração, implementação e avaliação de políticas públicas de preservação do patrimônio histórico Organiza informações sociais, culturais e políticas em sistemas estruturados.
Elabora relatórios técnicos e de avaliação, laudos e perícias Cumpre normas técnicas, regulamentadoras, de saúde e segurança no trabalho e de proteção ambiental
CBO 2511-10 é o Código Brasileiro da Ocupação de profissionais em pesquisa e análise antropológica sociológica que pertence ao grupo dos profissionais das ciências sociais e humanas, segundo o Secretaria da Previdência e Trabalho do Ministério da Economia.
Confira funções, descrição do cargo de Arqueólogo, atividades principais, atribuições, mercado de trabalho, dados salariais oficiais atualizados para a função, bem como o salário pago para os Profissionais em pesquisa e análise antropológica sociológica CBO 2511-10 em todo Brasil.
Divisões de categorias profissionais do CBO 2511-10
- Profissionais das ciências e das artes.
- Profissionais em pesquisa e análise antropológica sociológica.
- Profissionais das ciências sociais e humanas.
O que faz um Arqueólogo
O Arqueólogo CBO 2511-10 planeja, organiza, administra, dirige e supervisiona as atividades de pesquisa arqueológica, por meio de metodologia e técnicas específicas Participa da montagem e organiza as equipes de escavações, aplicando conhecimentos de ciências naturais, físicas, geológicas e de arqueologia.
Capacita equipes e integra população local na pesquisa e na preservação dos sítios arqueológicos.
Limpa (cura), lista e documenta os vestígios encontrados Data artefatos, usando diferentes técnicas de datação científica.
Investiga estilos artísticos e arquitetônicos, materiais e métodos de fabricação de artefatos encontrados Processa a curadoria de restos esqueletais humanos, aplicando conhecimentos de anatomia e experiência em escavações de sepultamentos, para preservar condições de análise de DNA.
Classifica artefatos conforme sua utilidade – armas de ataque e defesa, moedas, utensílios de vida diária como potes, panelas, machados e outros instrumentos de corte e de caça, armadilhas, escombros de moradias, vestimentas, cachimbos, obras de expressão artística, instrumentos musicais, templos, entre outros, para presumir o estilo de vida da população que habitou ou frequentou o sítio arqueológico.
Realiza sondagens de identificação de sítios arqueológicos, sem escavações, com técnicas de imagens de satélite, de sensor remoto ativo a bordo de plataformas e drones Pode utilizar técnicas de geofísica rasa, geoquímica do solo e radar de penetração no solo.
Caracteriza o meio antrópico da pesquisa, realiza análises periciais e fornece subsídios para programas de zoneamento ecológico, econômico e cultural.
Subsidia planos de manejo Analisa, em laboratório, vestígios recuperados, realizando procedimentos como cura de ossos, análise de restos e registros em formulários Divulga resultados de pesquisas e realiza ações para preservação e valorização do patrimônio arqueológico.
Monitora andamento de projetos arqueológicos e participa da elaboração de diretrizes de preservação do patrimônio cultural, promovendo a participação da comunidade Pode etnografar manifestações culturais materiais e imateriais e inventaria patrimônio cultural Avalia projetos de pesquisa relativos ao patrimônio cultural e organiza uso e acesso a bens dessa natureza.
Fornece subsídios para a formulação de leis de preservação e realiza ações educativas para a preservação do patrimônio histórico e cultural, demonstrando interesse pela evolução da espécie humana, seus rituais, crenças e manifestações culturais Estuda processos de formulação e implementação de políticas públicas, estabelece métodos e define indicadores de avaliação.
Analisa resultados e impactos das políticas, identifica pontos vulneráveis dos programas e aponta ações corretivas Enumera fontes, identifica parâmetros existentes e estrutura sistemas de informações sociais, culturais e políticas, com base em dados coletados e classificados, disponibilizando relatórios consolidados Identifica atores envolvidos em pesquisas arqueológicas e em preservação do patrimônio histórico-cultural e elabora diretrizes para políticas e programas públicos, definindo estratégias para sua implementação.
Estabelece objetivos e metas, define cronograma de implementação, monitora resultados dos programas e elabora plano de ação Elabora artigos científicos, relatórios técnicos e de avaliação, laudos e perícias para apurar o valor científico e cultural e a autenticidade de bens de interesse arqueológico Coordena a realização de seminários, colóquios, concursos e exposições de âmbito nacional ou internacional na área de arqueologia.
Exerce a profissão com respeito às pluralidades teórico-metodológicas e aos princípios legais de comportamento relativos à propriedade intelectual, com base na objetividade e rigor inerentes à prática científica, podendo atuar no planejamento, consultoria, formação e assessoria junto a empresas públicas, privadas e organizações governamentais e não governamentais.
Funções do cargo
O funcionário CBO 2511-10 deve elaborar documentos técnico-científicos, organizar informações sociais, culturais e políticas, estudar o patrimônio arqueológico, avaliar políticas e programas públicos, gerir patrimônio histórico e cultural, demonstrar competências pessoais, realizar estudos e pesquisas sociais, econômicas e políticas, participar da elaboração e implementação de políticas e programas públicos, participar da gestão territorial e sócio-ambiental.
Condições de trabalho dessas profissões
Profissionais em pesquisa e análise antropológica sociológica trabalham, predominantemente, em órgãos da administração pública e em organismos e departamentos de pesquisas da esfera pública e privada, como estatutários ou assalariados com carteira assinada. Trabalham de forma individual ou em equipe interdisciplinar, sem supervisão, em ambientes fechados ou a ceu aberto, em horário diurno. Em algumas atividades podem estar sujeitos ao trabalho sob pressão que pode ocasionar estresse.
Exigências do mercado de trabalho para o CBO 2511-10
O exercício dessas ocupações requer curso superior completo na área de atuação.
Atividades exercidas por um Arqueólogo CBO 2511-10
Um Arqueólogo (ou sinônimo) deve mediar conflitos, estruturar sistemas de informações, caracterizar o meio antrópico, identificar atores envolvidos nos programas públicos, realizar atividades de laboratório nos vestígios recuperados - cura, análise, restos e registros, capacitar equipes de pesquisa, classificar dados coletados, participar da implementação de projetos com populações tradicionais, identificar vulnerabilidades dos programas, disseminar informações sobre o patrimônio, capacitar agentes e multiplicadores, elaborar matérias temáticas para meios de comunicação, pesquisar segmentos sociais - jovens, mulheres, segmentos sociais específicos, trabalhar em equipe, elaborar relatórios técnicos, sistematizar dados primários e secundários, definir metodologias de pesquisa, avaliar projetos de pesquisa relativo ao patrimônio cultural, montar processos de regularização fundiária de terras de populações tradicionais, identificar demandas coletivas, investigar atitudes, valores e motivações de grupos sociais, monitorar andamento de projetos arqueológicos, definir estratégias de implementação dos programas, organizar uso e acesso a bens culturais, identificar as informações existentes, acompanhar implementação de políticas públicas, estabelecer objetos e metas, levantar informações documentais e orais, demonstrar rigor científico, demonstrar capacidade de síntese, monitorar programas públicos, realizar educação para a preservação do patrimônio histórico e cultural, demonstrar capacidade de observação, descrição e registro, definir indicadores de avaliação, divulgar resultados da pesquisa, elaborar plano de ações, analisar resultados e impactos das políticas, analisar processos de mudança político-social, definir cronograma de implementação, disponibilizar informações e dados, levantar fontes de informação, etnografar manifestações culturais materiais e imateriais, realizar pesquisa comportamental, demonstrar capacidade analítica, demonstrar sensibilidade na compreensão de valores e motivações, investigar sociedades através de vestígios materiais, executar pesquisas de campo, promover a participação da comunidade para preservação do patrimônio histórico e cultural, realizar análise periciais, participar da elaboração de diretrizes de preservação do patrimônio cultural, levantar o patrimônio arqueológico a ser pesquisado, subsidiar planos de manejo, inventariar patrimônio cultural, realizar ações para preservação e valorização do patrimônio arqueológico, trabalhar em situações adversas, estudar processos de formulação e implementação de políticas públicas, estudar organizações sociais, elaborar relatórios de avaliação, elaborar diretrizes, fornecer subsídios para programas de zoneamento ecológico-econômico cultural, integrar população local na pesquisa arqueológica, elaborar laudos e perícia, apontar ações corretivas, subsidiar a formulação de leis de preservação, elaborar artigos científicos, elaborar instrumentos de coleta de dados, estudar identidade de grupos sociais, estabelecer métodos de avaliação, capacidade de formulação teórica, promover a participação das comunidades.