CBO 2515-10 - Psicólogo clínico - Descrição do cargo, funções, competências e atividades exercidas pelos psicólogos e psicanalistas
O profissional no cargo de Psicólogo clínico CBO 2515-10 Presta atendimento psicológico a indivíduos, casais, grupos e instituições, em contextos variados, para a promoção, a prevenção e o tratamento de saúde mental, empregando métodos psicológicos de acolhimento, orientação, aconselhamento e psicoterapia Faz anamnese detalhada, oferece diagnóstico clínico e define abordagem terapêutica para o atendimento, a fim de restabelecer a saúde psíquica, promover o autoconhecimento, aliviar o sofrimento emocional, tratar transtornos mentais e promover o autocuidado.
Desenvolve atividades relacionadas ao comportamento humano, às relações sociais, aos transtornos globais do desenvolvimento, de humor, de personalidade e de outras psicopatologias Participa de programas de pesquisa, treinamento e desenvolvimento de políticas de saúde mental Atua na prevenção e no tratamento de pessoas com necessidades decorrentes do uso de álcool e outras drogas.
CBO 2515-10 é o Código Brasileiro da Ocupação de psicólogos e psicanalistas que pertence ao grupo dos profissionais das ciências sociais e humanas, segundo o Secretaria da Previdência e Trabalho do Ministério da Economia.
Confira funções, descrição do cargo de Psicólogo clínico, atividades principais, atribuições, mercado de trabalho, dados salariais oficiais atualizados para a função, bem como o salário pago para os Psicólogos e psicanalistas CBO 2515-10 em todo Brasil.
Divisões de categorias profissionais do CBO 2515-10
- Profissionais das ciências e das artes.
- Psicólogos e psicanalistas.
- Profissionais das ciências sociais e humanas.
O que faz um Psicólogo clínico
O Psicólogo clínico CBO 2515-10 presta atendimentos psicológicos a indivíduos, casais, famílias e instituições, em contextos variados de espaços psicoterapêuticos (settings) e a todas as faixas etárias, com finalidades de promoção, prevenção e tratamento de saúde mental Faz anamnese detalhada das pessoas atendidas, de acordo com o contexto familiar, social, histórico e cultural, avaliando comportamentos psicológicos, entrevistando, levantando dados, observando pessoas e situações.
Seleciona e emprega instrumentos e métodos de avaliação, mensurando, analisando e registrando resultados.
Elabora diagnósticos e prognósticos e realiza tratamento psicológico das pessoas atendidas, conforme o contexto de sofrimentos, conflitos, transtornos psíquicos e inabilidades sociais, dando devolutiva dos casos, mantendo sigilo profissional Propõe estratégias psicoterápicas para a redução e superação de problemas psicológicos, transtornos globais do desenvolvimento, de humor, de personalidade, de aprendizagem e outras psicopatologias.
Acompanha a evolução dos casos e os resultados das intervenções realizadas Analisa indivíduos, grupos e instituições, provendo suporte emocional, proporcionando criação de vínculo atendido-psicólogo, interpretando, mediando e elucidando conflitos e questões, promovendo o desenvolvimento das relações interpessoais e da percepção interna (insight).
Orienta indivíduos, grupos e instituições, propondo intervenções, informando sobre desenvolvimento psicológico, orientando mudanças de comportamento, aconselhando pessoas, grupos e famílias.
Orienta sobre programas de saúde pública, realizando encaminhamentos necessários Pode atuar na prevenção e no tratamento de pessoas com necessidades decorrentes do uso de álcool e outras drogas.
Forma indivíduos e grupos com foco na psicologia clínica, ministrando aulas, cursos e palestras, estudando casos, apresentando estudos de caso.
Supervisiona estagiários da área da psicologia clínica e áreas afins Coordena grupos de estudo, visando a formação de especialistas da área, capacitando profissionais e desenvolvendo cursos para grupos específicos Desenvolve pesquisas experimentais, teóricas e clínicas visando investigar o psiquismo humano e o comportamento individual, grupal e institucional, a aquisição de autonomia, melhora da estima e qualidade de vida e a recuperação e manutenção da saúde mental.
Elabora projeto de pesquisa, definindo os objetivos, pesquisando bibliografia, definindo metodologias, estabelecendo parâmetros de pesquisa, definindo instrumentos de pesquisa, padronizando testes, coletando, organizando e analisando dados, elaborando conclusões e documentando a pesquisa Pode participar de programas de pesquisa, treinamento e desenvolvimento de políticas de saúde mental Coordena equipes e atividades, planejando e programando as atividades, distribuindo tarefas, coordenando reuniões, organizando eventos, providenciando recursos necessários, avaliando propostas e projetos, avaliando a execução das ações.
Pode prestar consultoria e assessoria Participa de atividades de divulgação, palestras, debates, entrevistas, congressos, seminários e simpósios.
Publica artigos, ensaios, livros científicos e notas técnicas Pode participar de comissões técnicas, conselhos municipais, estaduais e federais, entidades de classe, fornecendo subsídios a estratégias e políticas organizacionais e subsídios à elaboração de legislação pertinente Realiza tarefas administrativas, agendando atendimentos, preenchendo formulários e cadastro, organizando prontuários, sistematizando informações, fazendo levantamentos estatísticos, elaborando pareceres, laudos e perícias, providenciando aquisição de material técnico necessário às atividades.
.
Funções do cargo
O funcionário CBO 2515-10 deve realizar tarefas administrativas, acompanhar indivíduos, grupos e instituições, participar de atividades para divulgação profissional, demonstrar competências pessoais, desenvolver pesquisas experimentais, teóricas e clínicas, coordenar equipes e atividades, orientar indivíduos, grupos e instituições, avaliar comportamentos psíquicos, analisar - tratar indivíduos, grupos e instituições, educar indivíduos, grupos e instituições.
Condições de trabalho dessas profissões
Psicólogos e psicanalistas os cargos dessa família CBO atuam, principalmente, em atividades ligadas a saúde, serviços sociais e pessoais e educação. Podem trabalhar como autônomos e/ou com carteira assinada, individualmente ou em equipes. É comum os psicólogos clínico, hospitalar, social e neuropsicólogos trabalharem com supervisão. Têm como local de trabalho ambientes fechados ou, no caso dos neuropsicólogos e psicólogos jurídicos, pode ser a céu aberto. Os psicólogos clínicos, sociais e os psicanalistas, eventualmente, trabalham em horários irregulares. Alguns deles trabalham sob pressão, em posições desconfortáveis durante longos períodos, confinados (psicólogos clínicos e sociais) e expostos a radiação (neuropsicólogo) e ruídos intensos. A ocupação psicanalista não é uma especialização, é uma formação, que segue princípios, processos e procedimentos definidos pelas instituições reconhecidas internacionalmente, podendo o psicanalista ter diferentes formações como: psicólogo, psiquiatra, médico, filósofo etc.
Exigências do mercado de trabalho para o CBO 2515-10
Para os trabalhadores dessa família é exigido o nível superior completo e experiência profissional que varia segundo a formação. Para os psicólogos, de um modo geral, pede-se de um a quatro anos, como é o caso do psicólogo clínico. Para o psicanalista é necessário, no mínimo, cinco anos de experiência. Os cursos de qualificação também variam de cursos básicos de duzentas a quatrocentas horas- aula, como no caso do psicólogo hospitalar, mais de quatrocentas horas-aula para os psicólogos jurídicos, psicanalistas e neuropsicólogos, até cursos de especialização para os psicólogos clínicos e sociais. A formação desses profissionais é um conjunto de atividades desenvolvidas por eles, mas os procedimentos são diferentes quanto a aspectos formais relacionados às instituições que os formam.
Atividades exercidas por um Psicólogo clínico CBO 2515-10
Um Psicólogo clínico (ou sinônimo) deve demonstrar capacidade de raciocínio abstrato, aplicar instrumentos e métodos de avaliação, supervisionar estagiários da área e áreas afins, participar de palestras, debates e entrevistas, demonstrar interesse pela pessoa/ser humano, participar de reuniões científicas - congressos, seminários e simpósios, demonstrar capacidade de manter imparcialidade, investigar pessoas, situações e problemas, propiciar criação de vínculo paciente-terapeuta, coordenar grupos de estudo, reabilitar aspectos corporais, analisar dados, manter sigilo profissional, demonstrar capacidade de observação, definir problema e objetivos, publicar artigos, ensaios, livros cientifícos e notas técnicas, planejar as atividades da equipe, ministrar aulas, cursos e palestras, escolher o instrumento de avaliação, fornecer subsídios a estratégias e políticas organizacionais, mensurar resultados de instrumentos de avaliação, elaborar instrumentos de avaliação administrativa, orientar mudança de comportamento, elaborar projetos, apresentar estudos de caso, elaborar processo de alta, propor intervenções, trabalhar em equipe, convocar pessoas, analisar resultados de instrumentos de avaliação, supervisionar profissionais da área e áreas afins, elucidar conflitos e questões, preencher formulários e cadastro, entrevistar pessoas, coletar dados, construir instrumentos de pesquisa, organizar eventos, identificar recursos da comunidade, fornecer subsídios a elaboração de legislação, elaborar pareceres, laudos e perícias, respeitar os limites de atuação, aconselhar pessoas, grupos e famílias, orientar sobre programas de saúde pública, pesquisar bibliografia, demonstrar capacidade de contornar situações adversas, avaliar resultados, capacitar profissionais, distribuir tarefas a equipe, sistematizar informações, fazer levantamentos estatísticos, avaliar a execução das ações, elaborar diagnósticos, acompanhar a evolução da intervenção, visitar instituições e equipamentos sociais, promover integração psíquica, levantar dados pertinentes, formar especialistas da área, realizar orientação vocacional, participar de entidades de classe, participar de conselhos municipais, estaduais e federais, observar pessoas e situações, programar atividades, tornar consciente o inconsciente, informar sobre desenvolvimento do psiquismo humano, acompanhar impactos de intervenções, mediar conflitos, investigar o comportamento individual, grupal e institucional, promover desenvolvimento das relações interpessoais, auxiliar na formulação de políticas públicas, visitar domicílios, acompanhar resultados de projetos, elaborar manuais, trabalhar a dinâmica da equipe, prover suporte emocional, demonstrar habilidade de questionar, acompanhar a evolução do caso, prestar consultoria/assessoria, padronizar testes, dar devolutiva, promover desenvolvimento da percepção interna - insight, respeitar valores e crenças dos clientes, estudar casos, interpretar conflitos e questões, facilitar grupos, participar de plantão técnico, estabelecer parâmetros de pesquisa, triar casos, realizar acompanhamento terapêutico, providenciar aquisição de material técnico, investigar comportamento animal, investigar o psiquismo humano, desenvolver cursos para grupos específicos, definir metodologias de ação, participar de comissões técnicas, organizar prontuários, organizar dados, coordenar reuniões, propiciar recursos para o desenvolvimento de aspectos cognitivos, ouvir ativamente - saber ouvir, realizar encaminhamento, agendar atendimentos, propiciar espaço para acolhimento de vivências emocionais - setting terapêutico, acompanhar o desenvolvimento de profissionais em formação e especialização, avaliar propostas e projetos.