CBO 2515-20 - Psicólogo hospitalar - Descrição do cargo, funções, competências e atividades exercidas pelos psicólogos e psicanalistas

O profissional no cargo de Psicólogo hospitalar CBO 2515-20 Presta atendimento psicológico a indivíduos enfermos, seus familiares e profissionais de saúde, vivenciando fenômenos psicológicos ocorridos em hospitalizações, adoecimentos, recuperações, lutos, visando minimizar o sofrimento, colaborar na recuperação e qualidade de vida do doente, apoiar os familiares e a equipe médica envolvida Faz avaliação psicológica de pacientes e familiares, propondo intervenções psicoterápicas, empregando métodos psicológicos de enfrentamento ao sofrimento psíquico e à vulnerabilidade emocional, registrando a evolução do atendimento em prontuário multidisciplinar.

Intervém junto à equipe multiprofissional em interconsultas, discussões clínico-institucionais e práticas assistenciais em saúde Propõe, promove e integra projetos de humanização dos atendimentos em saúde Desenvolve e implementa protocolos, linhas de cuidado e de programas assistenciais.

CBO 2515-20 é o Código Brasileiro da Ocupação de psicólogos e psicanalistas que pertence ao grupo dos profissionais das ciências sociais e humanas, segundo o Secretaria da Previdência e Trabalho do Ministério da Economia.

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Divisões de categorias profissionais do CBO 2515-20

• Profissionais das ciências e das artes.
• • Psicólogos e psicanalistas.
• • • Profissionais das ciências sociais e humanas.

O que faz um Psicólogo hospitalar

O Psicólogo hospitalar CBO 2515-20 presta atendimento psicológico individual ou grupal às pessoas enfermas, seus familiares e profissionais da saúde envolvidos, na pré-hospitalização, na internação hospitalar e após a alta hospitalar, podendo atuar em hospitais, serviços auxiliares de diagnóstico e tratamento, unidades de pronto atendimento (UPA), ambulatórios, participando de equipes multidisciplinares nas áreas de especialidade da saúde Presta assistência psicológica às pessoas hospitalizadas em situação de crise mental ou de agravo de saúde mental, em programas de cuidados paliativos e em situações de óbito, prestando suporte psicológico a familiares e equipes hospitalares.

Faz avaliação psicológica de pacientes e familiares, avaliando comportamentos psicológicos, favorecendo a criação de vínculo paciente-terapeuta, entrevistando, levantando dados, observando pessoas e situações, dando devolutivas, registrando dados e evolução de atendimento psicológico em prontuário hospitalar multidisciplinar, conforme procedimentos da instituição.

Propõe estratégias psicoterápicas e métodos psicológicos de enfrentamento ao sofrimento psíquico, à vulnerabilidade emocional relacionada a condições de adoecimento, hospitalização, perdas, lutos e condições laborais hospitalares Esclarece as repercussões psicológicas decorrentes dos procedimentos médico-hospitalares, aconselhando e orientando pacientes e familiares.

Pode realizar trabalhos de estimulação e reabilitação psicomotora, psicológica e neuropsicológica do paciente Acompanha a evolução dos casos e os resultados das intervenções realizadas, podendo visitar domicílios e instituições, dando devolutiva aos envolvidos e registrando a evolução de atendimento psicológico em prontuário.

Participa do desenvolvimento e da implementação de protocolos, linhas de cuidado e de programas assistenciais propostos pela equipe multiprofissional, propondo, promovendo e integrando projetos de humanização de atendimentos às pessoas internadas em instituições de saúde.

Participa da formação de profissionais da saúde, realizando preceptoria de graduação e residência com foco na psicologia hospitalar, ministrando aulas, cursos e palestras, apresentando estudos de caso Supervisiona estagiários da área da psicologia hospitalar e áreas afins.

Coordena grupos de estudo, visando à formação de especialistas da área, capacitando profissionais e desenvolvendo cursos para grupos específicos.

Realiza a gestão dos serviços de saúde, incluindo serviço de psicologia, oferecendo supervisão e aprimoramento profissional a psicólogos e representando o serviço em espaços colegiados e comissões intra-hospitalares Coordena equipes e atividades, planejando e programando as atividades, distribuindo tarefas, coordenando reuniões, avaliando a execução das ações Desenvolve pesquisas experimentais, teóricas e clínicas, com ênfase na psicologia hospitalar, visando investigar o psiquismo humano e o comportamento individual, grupal e institucional.

Elabora projeto de pesquisa, definindo os objetivos, pesquisando bibliografia, definindo metodologias, estabelecendo parâmetros de pesquisa, definindo instrumentos de pesquisa, coletando, organizando e analisando dados, elaborando conclusões e documentando a pesquisa Pode participar de programas de pesquisa, treinamento e desenvolvimento de políticas de humanização em saúde Participa de atividades de divulgação, palestras, debates, entrevistas, congressos, seminários e simpósios.

Publica artigos, ensaios, livros científicos e notas técnicas Pode participar de comissões técnicas, conselhos municipais, estaduais e federais, entidades de classe.

Realiza tarefas administrativas, preenchendo formulários, organizando prontuários, sistematizando informações, fazendo levantamentos estatísticos, elaborando pareceres, laudos e perícias.

Funções do cargo

O funcionário CBO 2515-20 deve acompanhar indivíduos, grupos e instituições, orientar indivíduos, grupos e instituições, desenvolver pesquisas experimentais, teóricas e clínicas, realizar tarefas administrativas, coordenar equipes e atividades, analisar - tratar indivíduos, grupos e instituições, demonstrar competências pessoais, avaliar comportamentos psíquicos, educar indivíduos, grupos e instituições, participar de atividades para divulgação profissional.

Condições de trabalho dessas profissões

Psicólogos e psicanalistas os cargos dessa família CBO atuam, principalmente, em atividades ligadas a saúde, serviços sociais e pessoais e educação. Podem trabalhar como autônomos e/ou com carteira assinada, individualmente ou em equipes. É comum os psicólogos clínico, hospitalar, social e neuropsicólogos trabalharem com supervisão. Têm como local de trabalho ambientes fechados ou, no caso dos neuropsicólogos e psicólogos jurídicos, pode ser a céu aberto. Os psicólogos clínicos, sociais e os psicanalistas, eventualmente, trabalham em horários irregulares. Alguns deles trabalham sob pressão, em posições desconfortáveis durante longos períodos, confinados (psicólogos clínicos e sociais) e expostos a radiação (neuropsicólogo) e ruídos intensos. A ocupação psicanalista não é uma especialização, é uma formação, que segue princípios, processos e procedimentos definidos pelas instituições reconhecidas internacionalmente, podendo o psicanalista ter diferentes formações como: psicólogo, psiquiatra, médico, filósofo etc.

Exigências do mercado de trabalho para o CBO 2515-20

Para os trabalhadores dessa família é exigido o nível superior completo e experiência profissional que varia segundo a formação. Para os psicólogos, de um modo geral, pede-se de um a quatro anos, como é o caso do psicólogo clínico. Para o psicanalista é necessário, no mínimo, cinco anos de experiência. Os cursos de qualificação também variam de cursos básicos de duzentas a quatrocentas horas- aula, como no caso do psicólogo hospitalar, mais de quatrocentas horas-aula para os psicólogos jurídicos, psicanalistas e neuropsicólogos, até cursos de especialização para os psicólogos clínicos e sociais. A formação desses profissionais é um conjunto de atividades desenvolvidas por eles, mas os procedimentos são diferentes quanto a aspectos formais relacionados às instituições que os formam.

Atividades exercidas por um Psicólogo hospitalar CBO 2515-20

Um Psicólogo hospitalar (ou sinônimo) deve estudar casos, elaborar projetos, realizar acompanhamento terapêutico, padronizar testes, triar casos, preencher formulários e cadastro, demonstrar capacidade de manter imparcialidade, coordenar grupos de estudo, estabelecer parâmetros de pesquisa, avaliar a execução das ações, propiciar criação de vínculo paciente-terapeuta, escolher o instrumento de avaliação, fornecer subsídios a elaboração de legislação, participar de plantão técnico, auxiliar na formulação de políticas públicas, propiciar espaço para acolhimento de vivências emocionais - setting terapêutico, demonstrar habilidade de questionar, mediar conflitos, agendar atendimentos, participar de entidades de classe, trabalhar em equipe, convocar pessoas, avaliar resultados, acompanhar a evolução da intervenção, facilitar grupos, acompanhar resultados de projetos, acompanhar impactos de intervenções, identificar recursos da comunidade, propiciar recursos para o desenvolvimento de aspectos cognitivos, providenciar aquisição de material técnico, promover desenvolvimento das relações interpessoais, visitar instituições e equipamentos sociais, sistematizar informações, capacitar profissionais, ministrar aulas, cursos e palestras, investigar pessoas, situações e problemas, acompanhar plantões de visita do tribunal de justiça, observar pessoas e situações, supervisionar profissionais da área e áreas afins, manter sigilo profissional, levantar dados pertinentes, pesquisar bibliografia, elaborar instrumentos de avaliação administrativa, avaliar propostas e projetos, participar de conselhos municipais, estaduais e federais, acompanhar a evolução do caso, desenvolver cursos para grupos específicos, analisar dados, trabalhar a dinâmica da equipe, elaborar pareceres, laudos e perícias, respeitar os limites de atuação, aconselhar pessoas, grupos e famílias, supervisionar estagiários da área e áreas afins, esclarecer as repercussões psicológicas decorrentes dos procedimentos médico- hospitalares, fornecer subsídios a estratégias e políticas organizacionais, prover suporte emocional, formar especialistas da área, realizar encaminhamento, planejar as atividades da equipe, demonstrar capacidade de contornar situações adversas, distribuir tarefas a equipe, respeitar valores e crenças dos clientes, acompanhar egressos de tratamento, construir instrumentos de pesquisa, investigar o psiquismo humano, dar devolutiva, elaborar processo de alta, investigar o comportamento individual, grupal e institucional, coletar dados, promover desenvolvimento da percepção interna - insight, programar atividades, demonstrar capacidade de raciocínio abstrato, organizar prontuários, participar de palestras, debates e entrevistas, visitar domicílios, orientar mudança de comportamento, analisar resultados de instrumentos de avaliação, realizar orientação vocacional, fazer levantamentos estatísticos, entrevistar pessoas, coordenar reuniões, interpretar conflitos e questões, elucidar conflitos e questões, participar de reuniões científicas - congressos, seminários e simpósios, prestar consultoria/assessoria, promover integração psíquica, informar sobre desenvolvimento do psiquismo humano, acompanhar o desenvolvimento de profissionais em formação e especialização, realizar trabalhos de estimulação - psicomotora, psicológica, neuropsicológica e energética, reabilitar aspectos psicomotores, elaborar manuais, organizar eventos, elaborar diagnósticos, apresentar estudos de caso, propor intervenções, definir metodologias de ação, mensurar resultados de instrumentos de avaliação, publicar artigos, ensaios, livros cientifícos e notas técnicas, ouvir ativamente - saber ouvir, organizar dados, aplicar instrumentos e métodos de avaliação, definir problema e objetivos, participar de comissões técnicas, demonstrar interesse pela pessoa/ser humano, demonstrar capacidade de observação, orientar sobre programas de saúde pública.