CBO 2515-40 - Psicólogo do trabalho - Descrição do cargo, funções, competências e atividades exercidas pelos psicólogos e psicanalistas

O profissional no cargo de Psicólogo do trabalho CBO 2515-40 Exerce atividades da psicologia aplicada ao trabalho, como recrutamento, seleção, orientação, aconselhamento e treinamento profissional Realiza análise de funções, tarefas e operações típicas das ocupações, organiza e aplica testes e provas.

Realiza entrevistas, sondagem de aptidões profissionais e acompanhamento e avaliação de desempenho de pessoal, para assegurar às empresas pessoal dotado das habilidades requeridas e, ao indivíduo, satisfação no trabalho Atua na relação entre gestores e trabalhadores, a fim de identificar e propor soluções para conflitos organizacionais Pode criar programas de desenvolvimento de pessoas e organizar treinamentos, coordenando equipes e atividades.

Realiza pesquisas e ações relacionadas à saúde, às condições laborais e ao clima organizacional, seguindo princípios ético-profissionais, normas de saúde e segurança no trabalho e de meio ambiente

CBO 2515-40 é o Código Brasileiro da Ocupação de psicólogos e psicanalistas que pertence ao grupo dos profissionais das ciências sociais e humanas, segundo o Secretaria da Previdência e Trabalho do Ministério da Economia.

Confira funções, descrição do cargo de Psicólogo do trabalho, atividades principais, atribuições, mercado de trabalho, dados salariais oficiais atualizados para a função, bem como o salário pago para os Psicólogos e psicanalistas CBO 2515-40 em todo Brasil.

Divisões de categorias profissionais do CBO 2515-40

• Profissionais das ciências e das artes.
• • Psicólogos e psicanalistas.
• • • Profissionais das ciências sociais e humanas.

O que faz um Psicólogo do trabalho

O Psicólogo do trabalho CBO 2515-40 analisa os fenômenos psicológicos relativos à relação do ser humano com o trabalho, as organizações, a gestão de pessoas, a prevenção e promoção da saúde no trabalho e o desenvolvimento de organizações, líderes, equipes de trabalhadores no âmbito laboral Avalia pessoas e grupos, realizando entrevistas, aplicando testes e instrumentos de avaliação de comportamentos psicológicos, levantando dados, observando pessoas e situações.

Seleciona e emprega instrumentos e métodos de avaliação, mensurando, analisando e registrando resultados.

Elabora relatórios técnicos e faz a devolutiva aos participantes Orienta indivíduos, grupos e organizações, propondo intervenções psicológicas destinadas à otimização das relações de trabalho, ao aumento da produtividade e à realização pessoal dos indivíduos e grupos.

Intervém nos conflitos e estabelece estratégias organizacionais para estimular a criatividade, buscar melhor qualidade de vida no trabalho e para fortalecer vínculos interpessoais Acompanha a evolução e os resultados das intervenções realizadas.

Desenvolve técnicas de entrevista e escalas de avaliação, bem como testes para avaliar capacidades, habilidades, atitudes, conhecimentos e interesses como apoio à seleção de candidatos a novas vagas e a promoções.

Realiza processos de recrutamento, seleção e orientação de pessoas, análise ocupacional e profissiográfica, acompanhamento de avaliação de desempenho e de desenvolvimento pessoal da liderança e da força de trabalho da organização, levando em conta o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional Auxilia nos processos de desligamento, demissão, preparação para aposentadoria de trabalhadores e seus novos projetos de vida.

Avalia as condições de trabalho, planeja e implementa ações para aprimorar as relações laborais, a produtividade, a realização individual e grupal em organizações.

Participa em equipes multidisciplinares na elaboração de programas de melhoria da saúde laboral, programas relacionados à segurança no trabalho e à ergonomia, a fim de proporcionar melhores condições laborais Desenvolve pesquisas experimentais e teóricas visando investigar a interação interpessoal, grupal e social, hierarquia, poder, motivação, criatividade, entre outros objetos de estudo Elabora o projeto de pesquisa, definindo os objetivos, bibliografia e metodologia, estabelece parâmetros de pesquisa, define instrumentos, padroniza testes, coleta, organiza e analisa dados, elabora conclusões e documenta a pesquisa.

Pode participar de programas de pesquisa, treinamento e desenvolvimento relacionados ao desenvolvimento profissional, à saúde, às condições laborais e ao clima organizacional Pode prestar consultoria organizacional e facilitar os processos grupais de intervenção psicossocial em diferentes níveis hierárquicos organizacionais Pode participar da elaboração, implementação e acompanhamento das políticas de desenvolvimento da força de trabalho, planos de carreira e sistemas de avaliação de desempenho de trabalhadores e de equipes.

Pode formar indivíduos e grupos com foco na psicologia do trabalho e organizacional, ministrando aulas, cursos e palestras, estudando e analisando casos Coordena grupos de estudo, visando à formação de especialistas da área, capacitando profissionais e desenvolvendo cursos para grupos específicos.

Supervisiona estagiários da área da psicologia do trabalho e áreas afins Coordena equipes e atividades, planejando e programando as atividades, distribuindo tarefas, coordenando reuniões, avaliando a execução das ações Participa de atividades de divulgação, palestras, debates, entrevistas, congressos, seminários e simpósios.

Publica artigos, ensaios e notas técnicas Realiza tarefas administrativas, preenchendo formulários, organizando prontuários, alimentando sistemas informatizados, fazendo levantamentos estatísticos, elaborando relatórios e pareceres Segue princípios ético-profissionais, normas regulamentadoras e procedimentos organizacionais.

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Funções do cargo

O funcionário CBO 2515-40 deve realizar tarefas administrativas, acompanhar indivíduos, grupos e instituições, avaliar comportamentos psíquicos, analisar - tratar indivíduos, grupos e instituições, participar de atividades para divulgação profissional, educar indivíduos, grupos e instituições, coordenar equipes e atividades, desenvolver pesquisas experimentais, teóricas e clínicas, demonstrar competências pessoais, orientar indivíduos, grupos e instituições.

Condições de trabalho dessas profissões

Psicólogos e psicanalistas os cargos dessa família CBO atuam, principalmente, em atividades ligadas a saúde, serviços sociais e pessoais e educação. Podem trabalhar como autônomos e/ou com carteira assinada, individualmente ou em equipes. É comum os psicólogos clínico, hospitalar, social e neuropsicólogos trabalharem com supervisão. Têm como local de trabalho ambientes fechados ou, no caso dos neuropsicólogos e psicólogos jurídicos, pode ser a céu aberto. Os psicólogos clínicos, sociais e os psicanalistas, eventualmente, trabalham em horários irregulares. Alguns deles trabalham sob pressão, em posições desconfortáveis durante longos períodos, confinados (psicólogos clínicos e sociais) e expostos a radiação (neuropsicólogo) e ruídos intensos. A ocupação psicanalista não é uma especialização, é uma formação, que segue princípios, processos e procedimentos definidos pelas instituições reconhecidas internacionalmente, podendo o psicanalista ter diferentes formações como: psicólogo, psiquiatra, médico, filósofo etc.

Exigências do mercado de trabalho para o CBO 2515-40

Para os trabalhadores dessa família é exigido o nível superior completo e experiência profissional que varia segundo a formação. Para os psicólogos, de um modo geral, pede-se de um a quatro anos, como é o caso do psicólogo clínico. Para o psicanalista é necessário, no mínimo, cinco anos de experiência. Os cursos de qualificação também variam de cursos básicos de duzentas a quatrocentas horas- aula, como no caso do psicólogo hospitalar, mais de quatrocentas horas-aula para os psicólogos jurídicos, psicanalistas e neuropsicólogos, até cursos de especialização para os psicólogos clínicos e sociais. A formação desses profissionais é um conjunto de atividades desenvolvidas por eles, mas os procedimentos são diferentes quanto a aspectos formais relacionados às instituições que os formam.

Atividades exercidas por um Psicólogo do trabalho CBO 2515-40

Um Psicólogo do trabalho (ou sinônimo) deve desenvolver cursos para grupos específicos, elaborar manuais, manter sigilo profissional, trabalhar em equipe, participar de reuniões científicas - congressos, seminários e simpósios, demonstrar capacidade de contornar situações adversas, desenvolver processos de recrutamento e seleção, aconselhar pessoas, grupos e famílias, demonstrar capacidade de observação, demonstrar capacidade de manter imparcialidade, analisar resultados de instrumentos de avaliação, investigar pessoas, situações e problemas, construir instrumentos de pesquisa, participar de conselhos municipais, estaduais e federais, promover desenvolvimento da percepção interna - insight, propiciar recursos para o desenvolvimento de aspectos cognitivos, participar de palestras, debates e entrevistas, participar de entidades de classe, acompanhar resultados de projetos, respeitar os limites de atuação, avaliar a execução das ações, facilitar grupos, pesquisar bibliografia, acompanhar o desenvolvimento de profissionais em formação e especialização, estabelecer parâmetros de pesquisa, dar devolutiva, propor intervenções, participar de plantão técnico, investigar o comportamento individual, grupal e institucional, analisar dados, informar sobre desenvolvimento do psiquismo humano, organizar eventos, interpretar conflitos e questões, acompanhar a evolução do caso, propiciar espaço para acolhimento de vivências emocionais - setting terapêutico, planejar as atividades da equipe, elaborar processo de alta, investigar o psiquismo humano, elaborar pareceres, laudos e perícias, aplicar instrumentos e métodos de avaliação, propiciar criação de vínculo paciente-terapeuta, respeitar valores e crenças dos clientes, fornecer subsídios a estratégias e políticas organizacionais, participar de comissões técnicas, definir problema e objetivos, mensurar resultados de instrumentos de avaliação, elaborar diagnósticos, providenciar aquisição de material técnico, coletar dados, preencher formulários e cadastro, demonstrar capacidade de raciocínio abstrato, elucidar conflitos e questões, promover desenvolvimento das relações interpessoais, escolher o instrumento de avaliação, trabalhar a dinâmica da equipe, acompanhar a evolução da intervenção, padronizar testes, triar casos, prestar consultoria/assessoria, avaliar resultados, ouvir ativamente - saber ouvir, organizar prontuários, orientar sobre plano de carreira, coordenar reuniões, demonstrar interesse pela pessoa/ser humano, ministrar aulas, cursos e palestras, selecionar recursos humanos, coordenar grupos de estudo, observar pessoas e situações, sistematizar informações, elaborar projetos, distribuir tarefas a equipe, publicar artigos, ensaios, livros cientifícos e notas técnicas, auxiliar na formulação de políticas públicas, entrevistar pessoas, supervisionar profissionais da área e áreas afins, realizar orientação vocacional, fornecer subsídios a elaboração de legislação, organizar dados, realizar acompanhamento terapêutico, acompanhar impactos de intervenções, supervisionar estagiários da área e áreas afins, realizar encaminhamento, definir metodologias de ação, convocar pessoas, agendar atendimentos, orientar mudança de comportamento, estudar casos, apresentar estudos de caso, avaliar propostas e projetos, fazer levantamentos estatísticos, mediar conflitos, prover suporte emocional, demonstrar habilidade de questionar, visitar instituições e equipamentos sociais, levantar dados pertinentes, identificar recursos da comunidade, programar atividades, recrutar recursos humanos, elaborar instrumentos de avaliação administrativa, formar especialistas da área, capacitar profissionais.