CBO 3518-10 - Investigador de polícia - Descrição do cargo, funções, competências e atividades exercidas pelos agentes de investigação e identificação

O profissional no cargo de Investigador de polícia CBO 3518-10 realiza diligências e investigações policiais, apurando circunstâncias, materialidade e autoria das infrações penais Executa mandados de prisão e de busca e apreensão.

Cumpre requisições escritas ou verbais relacionadas ao trabalho de polícia judiciária e emanadas pela autoridade policial Atua seguindo legislação, normas de segurança pública e normas regulamentadoras de saúde e segurança no trabalho e de preservação do meio ambiente

CBO 3518-10 é o Código Brasileiro da Ocupação de agentes de investigação e identificação que pertence ao grupo dos técnicos de nivel médio nas ciências administrativas, segundo o Secretaria da Previdência e Trabalho do Ministério da Economia.

Confira funções, descrição do cargo de Investigador de polícia, atividades principais, atribuições, mercado de trabalho, dados salariais oficiais atualizados para a função, bem como o salário pago para os Agentes de investigação e identificação CBO 3518-10 em todo Brasil.

Divisões de categorias profissionais do CBO 3518-10

• Técnicos de nível médio.
• • Agentes de investigação e identificação.
• • • Técnicos de nivel médio nas ciências administrativas.

O que faz um Investigador de polícia

O Investigador de polícia CBO 3518-10 investiga atos ou fatos que caracterizem ou possam vir a caracterizar infrações penais, checando denúncias, colhendo provas, arrolando testemunhas e interrogando indiciados ou suspeitos Pode auxiliar na reconstituição da cena de crime.

Executa atividades de prevenção de ilícitos penais e protege pessoas e patrimônio, analisando informações sobre regiões com alto índice de criminalidade, montando barreiras para averiguações, abordando pessoas ou veículos suspeitos, verificando documentos e armas com porte irregular.

Executa mandados de busca e apreensão Efetua prisões, cumprindo determinações judiciais e garantindo integridade física e moral do preso.

Participa de gerenciamento de crises, isolando o local, provendo socorro às vítimas, intermediando negociações, resgatando reféns, requisitando a presença de familiares, de bombeiros e de outros órgãos oficiais Troca informações com órgãos congêneres do país e do exterior.

Executa tarefas relativas ao preparo e à produção dos documentos de informações.

Atua também na identificação, no arquivamento e na recuperação desses documentos Elabora relatórios e registra boletins de ocorrência e termos circunstanciados.

.

Funções do cargo

O funcionário CBO 3518-10 deve periciar documentos, objetos e locais de crime, efetuar prisões, investigar crimes, planejar investigação, prevenir crimes, custodiar presos, comunicar-se, demonstrar competências pessoais, identificar pessoas e cadáveres, gerenciar crises.

Condições de trabalho dessas profissões

Agentes de investigação e identificação investigadores de polícia e papiloscopistas policiais trabalham em órgãos da administração pública, de segurança e defesa, como estatutários. Os detetives profissionais atuam em empresas de serviços pessoais ou por conta -própria. O trabalho dessas ocupações, geralmente, é realizado em equipe, sob supervisão ocasional. Os profissionais trabalham em locais fechados, abertos ou em veículos, em horários irregulares e variados, com ou sem rodízio de turnos. Podem estar sujeitos a situações de pressão, à exposição de material tóxico e risco de morte.

Exigências do mercado de trabalho para o CBO 3518-10

O exercício dessas ocupações requer escolaridade de nível médio e formação profissional de duzentas a quatrocentas horas-aula (investigadores policiais) e mais de quatrocentas horas-aula (detetives profissionais). Os papiloscopistas são qualificados em cursos especilizados, com mais de quatrocentas horas-aula, ministrados pelas academias de polícia. Requer-se escolaridade de nível superior para os papiloscopistas da polícia federal.

Atividades exercidas por um Investigador de polícia CBO 3518-10

Um Investigador de polícia (ou sinônimo) deve fotografar pessoas, objetos e locais, checar denúncias, manter boa apresentação, trocar informações com órgãos congêneres do país e do exterior, aperfeiçoar técnicas de papiloscopia, elaborar relatórios, requisitar bombeiros, atiradores de elite, apoio aéreo, arrolar testemunhas, prover socorro de vítimas, intermediar negociações, abordar pessoas e veículos suspeitos, vistoriar carceragens distritais, conversar em código, requisitar presença de familiares, desenhar croquis do local do crime, preparar retrato falado, manter-se atualizado, verificar documentos, cumprir determinações judiciais, revistar pessoas e locais suspeitos, acarear testemunhas e suspeitos, agir com bom senso, operar aparelhos óticos e de tratamento digital de imagens, agir discretamente, proteger pessoas, demonstrar coragem, capacitar-se fisicamente, interrogar indiciados ou suspeitos, coletar impressões digitais, palmares e plantares, intimar pessoas, registrar boletins de ocorrência e termos circunstanciados, providenciar reconhecimento de suspeitos e objetos, produzir estatísticas, resgatar reféns, detectar regiões com alto índice de criminalidade, garantir integridade física e moral do preso, proceder a varredura preventiva do fórum, analisar ocorrências, colher provas de crime, compor painéis de investigação, montar barreiras para averiguações, isolar local, conduzir preso a exame de corpo de delito, colher depoimentos e declarações, apreender armas, executar rondas especiais, demonstrar paciência, infiltrar-se entre suspeitos para investigação, prestar testemunho, qualificar a pessoa - levantar dados pessoais, usar artifícios e disfarces, demonstrar capacidade visual, guardar valores e objetos, fiscalizar visitas a presos, levar preso para tratamento de urgência, traçar perfil do delinqüente, proteger patrimônio, manejar armas, observar locais e pessoas - fazer campana, conduzir a autoridade policial as partes envolvidas no crime, agir com civilidade e respeito, localizar suspeitos, manter ética profissional, trabalhar em equipe, auxiliar na reconstituição de crimes e locais, mapear locais de encontro de vítimas e suspeitos, ensinar técnicas de papiloscopia, demonstrar perspicácia, dirigir viaturas de forma ofensiva e defensiva, escoltar presos e menores infratores, entrevistar pessoas, preservar local do crime.