CBO 3762-55 - Trapezista - Descrição do cargo, funções, competências e atividades exercidas pelos artistas de circo (circenses)
O profissional no cargo de Trapezista CBO 3762-55 realiza - sozinho ou em grupo - apresentações circenses de acrobacias aéreas em trapézios, fazendo pesquisas e intercâmbio de informações para criação de novo número, montando e adaptando equipamentos, aparelhos e objetos para desenvolvimento do número, produzindo número circense – com definição de coreografia, iluminação, música e guarda-roupa, ensaiando o número, colaborando na divulgação do espetáculo, preparando corpo e mente para apresentações do número, interagindo com diferentes públicos durante apresentações, e mantendo comunicação com demais profissionais envolvidos no espetáculo Pode vender o número ou espetáculo.
Pode ensinar arte e técnica circense de acrobacia aérea em trapézio Cumpre normas regulamentadoras de saúde e segurança no trabalho, de prevenção contra incêndios e de preservação ambiental
CBO 3762-55 é o Código Brasileiro da Ocupação de artistas de circo (circenses) que pertence ao grupo dos técnicos em nivel médio dos serviços culturais, das comunicações e dos desportos, segundo o Secretaria da Previdência e Trabalho do Ministério da Economia.
Confira funções, descrição do cargo de Trapezista, atividades principais, atribuições, mercado de trabalho, dados salariais oficiais atualizados para a função, bem como o salário pago para os Artistas de circo (circenses) CBO 3762-55 em todo Brasil.
Divisões de categorias profissionais do CBO 3762-55
- Técnicos de nível médio.
- Artistas de circo (circenses).
- Técnicos em nivel médio dos serviços culturais, das comunicações e dos desportos.
O que faz um Trapezista
O Trapezista CBO 3762-55 cria novo número para apresentações de acrobacias aéreas em trapézio, pesquisando uso de materiais, aparelhos e tecnologias Pesquisa possibilidades no uso das cores, em luzes, figurino e materiais.
Pesquisa movimentos corporais, possibilidades de expressão artística e formas de comunicação com o público.
Faz intercâmbio de informações com profissionais do circo, com escolas de circo e com profissionais de outras áreas artísticas, pessoalmente, usando Internet ou outras formas de comunicação Pode fazer fusão de números existentes, criando outros.
Utiliza diferentes tipos de trapézio, tais como trapézio fixo (barra de ferro suspensa por duas cordas, que estão fixas em estrutura no alto), trapézio múltiplo (construído para suportar duas ou mais pessoas, com barra metálica maior que a do trapézio simples e suspensa por três, quatro ou mais cordas), trapézio de voo (composto por uma estrutura metálica, em que estão pendurados um trapézio simples e um trapézio para o aparador, além de uma plataforma suspensa, de onde partem e chegam os artistas que voam e que fazem o balanço), e outros aparelhos similares Verifica a fixação do seu aparelho.
Monta aparelhos e objetos para o desenvolvimento seguro do espetáculo, tal como testeira (rede auxiliar de proteção colocada nas extremidades do trapézio) e cama elástica no solo, para a segurança dos trapezistas e coadjuvantes.
Adapta aparelhos e equipamentos, considerando seu biótipo, os biótipos de outros trapezistas ou de coadjuvantes, e as condições do local das apresentações Produz o número circense, definindo coreografia e selecionando música.
Cria guarda-roupa e maquiagem.
Orienta o trabalho do iluminador e do músico, indicando o uso de cores e sons para criar suspense e ressaltar o ápice da apresentação Ensaia o número, repetindo-o para aperfeiçoar técnicas e expressões corporais, promover melhoria contínua da sua interação com demais trapezistas ou coadjuvantes, e assimilar os tempos na realização das acrobacias no trapézio Prepara a forma de sua entrada para iniciar a apresentação.
Incorpora equipamentos de segurança no número, durante o ensaio Colabora na divulgação do número e do espetáculo, providenciando material impresso, dando entrevistas e utilizando jornal, carros de som, redes sociais e outras formas de comunicação Prepara corpo e mente para apresentação do número, alongando e aquecendo o corpo e realizando exercícios de concentração.
Apresenta o número, interagindo com o público, desenvolvendo formas de comunicação para conquistar a empatia das pessoas, e usando técnicas e estratégias para valorização do seu trabalho Adota os fundamentos técnicos e princípios artísticos que norteiam as acrobacias nos trapézios, em atuação individual ou em grupo.
Lida com imprevistos, durante a apresentação, de forma criativa Interage com os demais profissionais envolvidos no espetáculo, combinando códigos para informar imprevistos e ajustando estratégias para lidar com incidentes, acidentes ou outros acontecimentos Trabalha em equipe, estabelecendo vínculos de confiança com os colegas.
Pode vender o número ou espetáculo, avaliando custos para fazer preço do trabalho e investigando o valor da atividade circense no mercado Pode ministrar aulas, promover oficinas e oferecer cursos ligados às artes acrobáticas em trapézio, para públicos de diferentes faixas etárias Seleciona métodos e estratégias para transmissão de conhecimentos e realização da prática profissional.
Motiva o aluno e estimula o seu desenvolvimento físico e a sua destreza Transmite a ética circense Conserva aparelhos e objetos, usados nas acrobacias em trapézios, limpos e organizados.
Verifica a instalação do aparelho e a vida útil de faixas, roldanas e cordas Zela pela sua segurança, pela segurança da equipe e pela segurança do público, realizando as atividades em ambiente seguro, contando com pessoal de apoio capacitado e fazendo uso de equipamentos de segurança Pode prestar primeiros socorros.
Funções do cargo
O funcionário CBO 3762-55 deve produzir o número, demonstrar competências pessoais, inventar números, vender o espetáculo ou número, ensinar arte e técnica circense, apresentar o número, comunicar-se, ensaiar o número.
Condições de trabalho dessas profissões
Artistas de circo (circenses) o trabalho é exercido em ambientes fechados como lonas de circo, teatro, estúdios de tv, também a céu aberto e em veículos, por meio de trabalho assalariado ou autônomo ou pelos proprietários dos circos, em trabalho itinerante, com rodízio de turnos, de forma individual e coletiva, sob supervisão permanente. É comum o trabalhador exercer mais de uma ocupação, que são definidas pelo conjunto de habilidades: acrobata - faz variações de saltos no chão, aéreo - usa várias técnicas de movimento e equilíbrio no ar, contorcionista - faz movimentos de torção e contorção do corpo, domador de animais - treina e apresenta o animal, equilibrista - equilibra objetos, pessoas e a si mesmo, mágico - faz aparecer, desaparecer, mover objetos, pessoas, animais, utilizando técnicas de ilusionismo, malabarista - pratica jogos com aparelhos e objetos e os controla, palhaço - realiza pantomimas, pilhérias e outros números cômicos, trapezista - realiza saltos e evoluções com o corpo no ar, titeriteiro.
Exigências do mercado de trabalho para o CBO 3762-55
Essas ocupações são exercidas por pessoas que desenvolveram habilidades circenses. A formação inicia-se desde a mais tenra idade, quando as crianças vão aprendendo um pouco de cada arte, em circos de lona, organizados em torno de tradicionais famílias circenses. Há, em menor número, artistas formados em circos-escolas ou cursos de artes circences. Os espetáculos circenses também são apresentados em teatro, tv, rua ou outros espaços alternativos.
Atividades exercidas por um Trapezista CBO 3762-55
Um Trapezista (ou sinônimo) deve transmitir ética circense, aprender a profissão ensaiando, estabelecer comunicação com o público, colaborar na divulgação do espetáculo, intercambiar informações com escolas de circo, pesquisar aparelhos, confeccionar o aparelho, demonstrar conhecimento de vocabulários e gírias circenses, fazer concentração, pesquisar possibilidades de expressão artística, investigar o valor do trabalho circense no mercado, providenciar material impresso para divulgação, pesquisar truques, perceber as habilidades dos alunos, criar aparelhos - materiais de trabalho, intercambiar informações com outras áreas artísticas, aperfeiçoar técnicas de expressão corporal e vocal, errar truques para valorização do trabalho, estimular o desenvolvimento físico do aluno, definir coreografia, freqüentar lugares de divulgação do trabalho realizado, observar o trabalho de outros profissionais do circo, fazer alongamento, demonstrar conhecimento de costumes e tradições circenses, introduzir o aluno nas diferentes modalidades circenses, motivar os alunos, utilizar meios de comunicação para divulgar - tv, jornal, internet, carros, books, misturar os números criando outros, freqüentar cursos de atualização, intercambiar informações com profissionais do circo - pessoalmente, vídeos, internet, etc, desmontar o aparelho, respeitar o aparelho de outro artista, conquistar empatia do público, pesquisar possibilidades no uso das cores - luzes, figurino, materiais, etc, estabelecer vínculos de confiança com os colegas, dar entrevistas, obedecer os comandos dos tempos dos truques, estabalecer comunicação com a cidade, respeitar ética profissional, realizar números testes para divulgação ou contratação, buscar métodos de aprendizagem para cada modalidade, avaliar custos para fazer preço do trabalho, dominar técnicas circenses do seu número, sincronizar luz e som com a representação, assimilar os tempos na realização dos truques, preparar material, aparelho e objetos para o número, pesquisar materiais, adaptar-se ao contexto do espetáculo - língua, comida, espaço, adequar tecnologias disponíveis ao número circense, combinar códigos para informar imprevistos, avaliar o potencial físico do aluno, preparar a entrada do artista, trabalhar em equipe, respeitar a liberdade de expressão dos colegas, divulgar o espetáculo ou número, demonstrar determinação para aprender, selecionar música, adquirir técnicas para cair, adequar o número de acordo com o tempo, espaço e público, criar maquiagem, definir equipamentos de segurança, trabalhar frustações - quedas, números, aparelhos, desenvolver disciplina, repetir o número aperfeiçoando técnicas, criar guarda roupa, fazer aquecimento, pesquisar possibilidades de comunicação com o público, lidar com imprevistos de forma criativa, incorporar equipamentos de segurança no número, durante o ensaio, propor possibilidades profissionais a partir de suas habilidades, montar o aparelho, pesquisar tecnologias, incorporar diferentes linguagens artísticas, pesquisar movimentos corporais, adequar o número ao biótipo e aparelho, respeitar relações de trabalho, desenvolver consciência dos riscos profissionais.