CBO 3772-35 - Árbitro de caratê - Descrição do cargo, funções, competências e atividades exercidas pelos Árbitros desportivos

O profissional no cargo de Árbitro de caratê CBO 3772-35 atua na arbitragem de competições de caratê, conferindo o uso de equipamentos de proteção pelos caratecas, interpretando e aplicando, de forma padronizada, regras e regulamentos durante a competição, anunciando o final do combate, e declarando o vencedor Dirige uma competição contando com o apoio de anotadores e cronometristas, considerando os votos de juízes nas decisões, sendo supervisionado pela Comissão de Arbitragem, e tendo suas ações examinadas pelo supervisor de encontro, que verifica se as decisões anunciadas estão em conformidade com o regulamento.

Atua de acordo com princípios de ética e cumpre legislação desportiva, regulamentos e regras do caratê e normas regulamentares de saúde e segurança no trabalho e de preservação ambiental

CBO 3772-35 é o Código Brasileiro da Ocupação de Árbitros desportivos que pertence ao grupo dos técnicos em nivel médio dos serviços culturais, das comunicações e dos desportos, segundo o Secretaria da Previdência e Trabalho do Ministério da Economia.

Confira funções, descrição do cargo de Árbitro de caratê, atividades principais, atribuições, mercado de trabalho, dados salariais oficiais atualizados para a função, bem como o salário pago para os Árbitros desportivos CBO 3772-35 em todo Brasil.

Divisões de categorias profissionais do CBO 3772-35

  • Técnicos de nível médio.
    • Árbitros desportivos.
      • Técnicos em nivel médio dos serviços culturais, das comunicações e dos desportos.

O que faz um Árbitro de caratê

O Árbitro de caratê CBO 3772-35 atua em arbitragem na modalidade “kumite” do caratê, que corresponde à arte do combate Prepara-se física e psicologicamente para atuar na temporada, evidenciando seu condicionamento antes e durante cada competição, mesmo em eventos de longa jornada.

Observa postura condizente com a atividade de árbitro desportivo, evitando atuar em competições que envolvam clubes e atletas com os quais mantenha vínculos.

Antes do início da competição, assegura-se de que as peças de tatame não venham a se separar durante a competição, já que os espaços entre as peças podem provocar lesões nos competidores Examina o uso de equipamentos de proteção pelos caratecas, tais como luvas, protetor bucal, protetor corporal, protetor de pé, dentre outros.

Aprova – ou não -, após ouvir o médico oficial, o uso de ataduras, bandagens ou suportes devido a lesões Comparece pontualmente, uniformizado, à área de combate.

Sinaliza o início da competição.

Dirige o combate, interpretando e aplicando, de forma padronizada, as regras e o regulamento Mantém-se atento às ações dos competidores, atuando com isenção e imparcialidade.

Interrompe a competição e o cronômetro quando, em sua opinião, tenha havido marcação de ponto.

Observa a reação dos juízes posicionados nos cantos do tatame, com bandeiras vermelhas e azuis Leva em conta a decisão dos juízes para outorgar os pontos Solicita a confirmação dos juízes nos casos de advertência ou penalização.

Conduz a votação dos juízes, incluindo o seu próprio voto, e anuncia o resultado Pode parar o combate para corrigir uma irregularidade, quando o supervisor do encontro levantar a bandeira vermelha, após verificar que as decisões tomadas não estão de acordo com o regulamento de competição Interrompe a competição quando seja necessário garantir a segurança dos competidores ou tenha ocorrido lesão de carateca, durante o combate.

Controla a conduta dos treinadores, outros competidores ou quaisquer outras partes que se encontrem no perímetro imediato à área de combate Anuncia o final do combate, quando o cronometrista emitir sinal sonoro usando gongo ou apito.

Pode encerrar antes do fim do tempo regulamentar, quando ocorrerem determinados eventos, tais como abertura de vantagem de oito pontos ou desclassificação de um dos competidores Declara o vencedor, considerando maior número de pontos quando do encerramento do encontro, ou vantagem de oito pontos de um competidor, ou soma de seu voto com os votos dos juízes, em caso de empate da pontuação dos competidores Pode explicar ao chefe de tatame, à Comissão de Arbitragem ou Júri de Apelação, a base adotada para um julgamento feito, quando necessário.

Comunica-se com os outros oficiais e com os competidores, durante o combate, por meio de gestos previstos em regulamento, tais como os que correspondem a “yuko”, “waza-ari”, “ippon”, “shikkaku”, “hikiwake” Participa de seminários de arbitragem, de reuniões técnicas e de cursos relacionados à sua atuação profissional Estuda regras e regulamentos vigentes.

Atualiza-se em relação às alterações das regras de arbitragem Mantém-se atualizado em relação às inovações e às tecnologias criadas ou adaptadas para o caratê Conserva os instrumentos de trabalho limpos e em plenas condições de uso e funcionamento.

.

Funções do cargo

O funcionário CBO 3772-35 deve comunicar-se, atender as solicitações da sua entidade, administrar a competição esportiva, demonstrar competências pessoais, participar de atividades de conhecimento e atualização de regras de arbitragem, examinar a infra- estrutura geral do evento, aplicar regras e regulamentos, manter condicionamento físico e psicológico, complementar a arbitragem, observar postura condizente com atividade de Árbitro desportivo.

Condições de trabalho dessas profissões

Árbitros desportivos os profissionais trabalham nas diversas modalidades esportivas, atuando em competições, torneios, jogos e eventos oficiais, em entidades esportivas, recreativas ou associativas, no ensino etc. A grande maioria dos profissionais é autônoma e podem acumular a função de árbitro esportivo com outra ocupação na área, como atleta, professor, microempresário do esporte etc. Seu trabalho costuma se dar em datas e horários irregulares, seguindo calendário de eventos do esporte a que se vinculam. Em algumas atividades, alguns profissionais podem trabalhar em condições climáticas adversas, em posições desconfortáveis por longos períodos, sob pressão psicológica.

Exigências do mercado de trabalho para o CBO 3772-35

As ocupações da família requerem diferentes níveis de escolaridade formal mínima, como o ensino fundamental e o ensino médio. A formação profissional pode se dar por meio de cursos de qualificação básicos, com cerca de duzentas horas de duração. A experiência profissional prévia desejável dos titulares varia entre mais de um e cinco anos, conforme a ocupação.

Atividades exercidas por um Árbitro de caratê CBO 3772-35

Um Árbitro de caratê (ou sinônimo) deve estabelecer comunicação com a equipe de apoio, reciclar-se, comparecer pontualmente aos locais de competição, demonstrar capacidade de trabalhar em equipe, estudar regras e regulamentos vigentes, conduzir-se com imparcialidade durante a competição, fazer a chamada ou apresentação dos competidores, evidenciar periodicamente a sua capacitação física e mental antes da competição, atender as convocações de suas entidades, relatar as irregularidades nas instalações/ equipamentos, prevenir a integridade física dos atletas, demonstrar personalidade, confirmar participação em eventos/ competição, informar a impossibilidade de atender a escala, registrar as penalidades, informar a disponibilidade, executar gestos/ sinais técnicos, registrar as substituições, orientar o procedimento de atuação do grupo de apoio, praticar a modalidade, participar de cursos para promoção de categoria, punir os atletas através de sinais e verbalização, desenvolver visão periférica, fazer registro de atendimentos médicos, padronizar a aplicação das regras para a competição, evitar a sua atuação em competições que envolvam clubes/ atletas com os quais mantenha vínculos, usar as plenas condições físicas e mentais no exercício da atividade, demonstrar capacidade de auto-crítica, planificar a forma de atuação da equipe de arbitragem, examinar o local de competição, autorizar a presença do grupo de apoio, solicitar a regularização dos equipamentos, manter a sua capacitação física e mental após a competição, demonstrar objetividade, demonstrar respeito pela hierarquia, informar verbalmente o tempo final da cpompetição, pontuar verbalmente os atletas sobre possíveis técnicas válidas, agir sempre que a interferência externa afete o bom andamento da competição, utilizar equipamentos sonoros, decidir os casos não especificados nas regras/regulamentos, averiguar as condições dos equipamentos de segurança, comparecer uniformizado aos locais de competição, demonstrar conhecimento sobre os fundamentos da modalidade, demonstrar capacidade de concentração, demonstrar experiências acumuladas como competidor na modalidade, requerer dispensa de escala, aprovar o local da competição, reconhecer a presença do grupo de apoio, estabelecer comunicação com a equipe médica, reprovar o local da competição, controlar a substituição de atletas, comportar-se de forma ética quando atuante ou não nos eventos esportivos, julgar as ações dos competidores, averiguar as instalações, solicitar o impedimento do acesso de pessoas não autorizadas a área de competição, atuar em eventos de longa jornada, operar o placar eletrônico ou manual, respeitar os atletas, participar de cursos de arbitragem, estabelecer comunicação com a equipe de segurança, preservar a disciplina durante a competição, utilizar equipamentos visuais, solicitar a retirada das pessoas não autorizadas na área de competição, interpretar regras e regulamentos, registrar as ocorrências não previstas durante a competição, fiscalizar os procedimento técnicos de cada modalidade, demonstrar idoneidade, preencher a súmula da competição, retirar escala periódica, tomar decisões durante a competição, conscientizar- se das responsabilidades, participar de estágios, realizar provas teóricas e práticas de habilitação de arbitragem, conferir a documentação dos atletas e da comissão técnica, evidenciar a sua capacitação física e mental durante a competição, averiguar a presença de assistência médica, dominar regras e regulamentos em vigência, autorizar a participação dos atletas, demonstrar bom senso, delimitar a área de atuação da imprensa, advertir verbalmente os atletas sobre possíveis punições, averiguar as condições dos equipamentos da competição, respeitar os participantes do evento, enviar relatórios às suas entidades, demonstrar autoridade, registrar a pontuação, registrar os atletas participantes da competição, assistir a atuação de outros árbitros para aperfeiçoamento, participar de reuniões técnicas, demonstrar autocontrole emocional, reconhecer as funções dos componentes da equipe de arbitragem, preservar a consistência no transcorrer da competição, respeitar a atuação dos componentes da equipe de arbitragem, controlar a cronometragem, cadastrar-se na sua entidade.

Cargos e salários CBO 3772-35 - Árbitros desportivos

Salário Arbitro de Karate

Arbitro de Karate: Brasil

O profissional no cargo de Arbitro de Karate CBO 3772-35 trabalhando no Brasil, ganha entre 4.173 e 5.463 para uma jornada de trabalho média de 44h semanais de acordo com dados salariais de 6 colaboradores registrados em regime CLT. Clique e confira a pesquisa salarial completa do cargo CBO 3772-35.
Salário Anotador (karatê)

Anotador (karatê): Brasil

O profissional no cargo de Anotador (karatê) CBO 3772-35 trabalhando no Brasil, ganha entre 4.173 e 5.463 para uma jornada de trabalho média de 44h semanais de acordo com dados salariais de 6 colaboradores registrados em regime CLT. Clique e confira a pesquisa salarial completa do cargo CBO 3772-35.
Salário Anotador de Pontuação (karatê)

Anotador de Pontuação (karatê): Brasil

O profissional no cargo de Anotador de Pontuação (karatê) CBO 3772-35 trabalhando no Brasil, ganha entre 4.173 e 5.463 para uma jornada de trabalho média de 44h semanais de acordo com dados salariais de 6 colaboradores registrados em regime CLT. Clique e confira a pesquisa salarial completa do cargo CBO 3772-35.
Salário Árbitro Central (karatê)

Árbitro Central (karatê): Brasil

O profissional no cargo de Árbitro Central (karatê) CBO 3772-35 trabalhando no Brasil, ganha entre 4.173 e 5.463 para uma jornada de trabalho média de 44h semanais de acordo com dados salariais de 6 colaboradores registrados em regime CLT. Clique e confira a pesquisa salarial completa do cargo CBO 3772-35.
Salário Árbitro Chefe de Área (karatê)

Árbitro Chefe de Área (karatê): Brasil

O profissional no cargo de Árbitro Chefe de Área (karatê) CBO 3772-35 trabalhando no Brasil, ganha entre 4.173 e 5.463 para uma jornada de trabalho média de 44h semanais de acordo com dados salariais de 6 colaboradores registrados em regime CLT. Clique e confira a pesquisa salarial completa do cargo CBO 3772-35.
Salário Árbitro Reserva (karatê)

Árbitro Reserva (karatê): Brasil

O profissional no cargo de Árbitro Reserva (karatê) CBO 3772-35 trabalhando no Brasil, ganha entre 4.173 e 5.463 para uma jornada de trabalho média de 44h semanais de acordo com dados salariais de 6 colaboradores registrados em regime CLT. Clique e confira a pesquisa salarial completa do cargo CBO 3772-35.
Salário Cronometrista (karatê)

Cronometrista (karatê): Brasil

O profissional no cargo de Cronometrista (karatê) CBO 3772-35 trabalhando no Brasil, ganha entre 4.173 e 5.463 para uma jornada de trabalho média de 44h semanais de acordo com dados salariais de 6 colaboradores registrados em regime CLT. Clique e confira a pesquisa salarial completa do cargo CBO 3772-35.
Salário Juiz Auxiliar (karatê)

Juiz Auxiliar (karatê): Brasil

O profissional no cargo de Juiz Auxiliar (karatê) CBO 3772-35 trabalhando no Brasil, ganha entre 4.173 e 5.463 para uma jornada de trabalho média de 44h semanais de acordo com dados salariais de 6 colaboradores registrados em regime CLT. Clique e confira a pesquisa salarial completa do cargo CBO 3772-35.