CBO 5153-05 - Educador social - Descrição do cargo, funções, competências e atividades exercidas pelos trabalhadores de atenção, defesa e proteção a pessoas em situação de risco e adolescentes em conflito com a lei
O profissional no cargo de Educador social CBO 5153-05 desenvolve atividades de educação social afirmativas, mediadoras e formativas, para garantia de direitos, defesa e proteção das pessoas e dos grupos em situação de risco e/ou vulnerabilidade social, violência e exploração física e psicológica Atua seguindo legislação e normas regulamentadoras de saúde e segurança no trabalho e de preservação do meio ambiente.
CBO 5153-05 é o Código Brasileiro da Ocupação de trabalhadores de atenção, defesa e proteção a pessoas em situação de risco e adolescentes em conflito com a lei que pertence ao grupo dos trabalhadores dos serviços, segundo o Secretaria da Previdência e Trabalho do Ministério da Economia.
Confira funções, descrição do cargo de Educador social, atividades principais, atribuições, mercado de trabalho, dados salariais oficiais atualizados para a função, bem como o salário pago para os Trabalhadores de atenção, defesa e proteção a pessoas em situação de risco e adolescentes em conflito com a lei CBO 5153-05 em todo Brasil.
Divisões de categorias profissionais do CBO 5153-05
- Trabalhadores dos serviços, vendedores do comércio em lojas e mercados.
- Trabalhadores de atenção, defesa e proteção a pessoas em situação de risco e adolescentes em conflito com a lei.
- Trabalhadores dos serviços.
O que faz um Educador social
O Educador social CBO 5153-05 entrevista pessoas individualmente, em famílias ou em grupos, avaliando suas situações, capacidades e problemas, para definir quais serviços podem atender às suas necessidades Planeja ações em projetos ou programas, definindo objetivos, metas, metodologias e estratégias de trabalho, a partir do mapeamento das necessidades de grupos e pessoas ou territórios atendidos.
Atua em projetos ou programas, desenvolvendo ações que estimulam a socialização e a construção de projetos de vida.
Desenvolve atividades recreativas, esportivas, culturais e de lazer, para promoção de bem-estar e de melhor qualidade de vida Encaminha pessoas vulneráveis aos serviços da comunidade - como colocação de emprego, aconselhamento de dívidas, assistência jurídica, moradia, tratamento médico ou assistência financeira - fornecendo informações sobre como, para onde ir e como se inscrever.
Encaminha jovens a programas de educação básica e de formação profissional, para prepará-los para a vida e o trabalho Aconselha indivíduos, grupos, famílias ou comunidades sobre questões que incluem saúde mental, pobreza, desemprego, abuso de substâncias, abuso físico, reabilitação, ajuste social, assistência infantil ou assistência médica.
Faz a interlocução entre estudantes, lares, escolas, serviços familiares, clínicas de orientação infantil, tribunais, serviços de proteção, médicos e outros contatos, para ajudar crianças em situação de vulnerabilidade pessoal e social.
Orienta grupos e pessoas - principalmente jovens e adolescentes - em situação de risco e/ou vulnerabilidade social, sobre a possível violação de seus direitos e os encaminha a entidades e a serviços de apoio Quando necessário, denuncia a situação e solicita resgates.
Analisa práticas e avalia os resultados das ações realizadas, elaborando relatório de atendimento e acompanhamento.
Mantém registros de histórico de casos Estabelece parcerias com entidades - públicas ou privadas -, para assegurar o atendimento das pessoas, na perspectiva da proteção e defesa de seus direitos.
Funções do cargo
O funcionário CBO 5153-05 deve comunicar-se, identificar necessidades/demandas, desenvolver ações para garantir direitos dos assistidos/usuários /educandos/ internos, demonstrar competências pessoais, sensibilizar assistidos/usuários/ internos, avaliar processo de trabalho, planejar trabalho, abordar assistidos/usuários/educandos/ internos, desenvolver atividades sócio-educativas.
Condições de trabalho dessas profissões
Trabalhadores de atenção, defesa e proteção a pessoas em situação de risco e adolescentes em conflito com a lei o trabalho é exercido em instituições ou nas ruas. As atividades são exercidas com alguma forma de supervisão, geralmente em equipes multidisciplinares. Os horários de trabalho são variados: tempo integral, revezamento de turno ou períodos determinados. Os trabalhores desta família ocupacional lidam diariamente com situações de risco,assistindo indivíduos com alteração de comportamento, agressividade e em vulnerabilidade.
Exigências do mercado de trabalho para o CBO 5153-05
O acesso às ocupações da família é livre sem requisitos de escolaridade. No caso do Monitor de ressocialização prisional, exige-se segundo grau completo e curso básico. No caso dos socioeducadores, exige-se o segundo grau completo. Para a ocupação de conselheiro tutelar observa-se uma diversidade bastante acentuada no que diz respeito à escolaridade,que pode variar de ensino fundamental incompleto à superior completo.
Atividades exercidas por um Educador social CBO 5153-05
Um Educador social (ou sinônimo) deve realizar atividades pedagógicas lúdicas, encaminhar assistidos/usuários / internos/ familiares a entidades e serviços, abrir procedimento de atendimento, dialogar com familiares e/ou vizinhança, participar da elaboração das normas, estabelecer roteiro de visitas, demonstrar flexibilidade, criar vínculos, definir metas, resgatar auto-estima, agir sob pressão, respeitar diferenças, receber pedidos de ajuda da família, denunciar situação de risco, dialogar com assistidos/usuários/educandos, avaliar ações, administrar conflitos, demonstrar pró atividade, realizar atividades artísticas, realizar atividades voltadas para a espiritualidade, demonstrar auto-controle, demonstrar facilidade de comunicação, notificar pessoas e entidades, observar necessidades de assistidos/usuários/educandos, contornar situações adversas, despertar aptidões, habilidades, avaliar reinserção dos assistidos/usuários, servir de exemplo, aconselhar assistidos/usuários/educandos/ internos, realizar acompanhamento pedagógico, preencher documentos, desenvolver dinâmica de grupo, definir objetivos, mapear perímetros ou áreas, estabelecer parcerias com entidades públicas e/ou privadas, elaborar relatórios de atendimento e acompanhamento, realizar atividades de lazer e cultura, identificar direito violado dos assistidos/usuários/educandos/ internos, analisar práticas, demonstrar coragem, receber demanda espontânea, trabalhar em equipe, cadastrar assistidos/usuários/educandos/ internos, mapear público-alvo, convidar assistidos/usuários para participar de atividade sócio-educativa, trocar experiências, avistar assistidos/usuários, monitorar comportamento, planejar eventos, demonstrar capacidade de compreensão, fazer recâmbio de assistidos/usuários/educandos, demonstrar capacidade de negociação, acompanhar assistidos/usuários/educandos/ internos a atendimentos, construir hábitos, desenvolver oficinas, pesquisar histórico familiar, demonstrar entusiasmo, definir metodologia de trabalho, alterar estratégias, solicitar resgate de assistidos/usuários/ internos, tomar decisões, participar da elaboração de questionários, fazer devolutiva, definir estratégias, identificar público-alvo, atender solicitações dos assistidos/usuários/educandos/ internos, orientar assistidos/usuários/ internos/ familiares e educandos sobre e os direitos e/ou deveres, acompanhar reinserção familiar e social dos assistidos/usuários, exercitar atividade de escuta, resgatar assistidos/usuários/ internos, buscar identificação e empatia, apontar alternativas, levantar dados estatísticos, despertar nos assistidos/usuários/educandos desejo para mudar de vida, verificar denúncias, despertar esperança, aproximar-se dos assistidos/usuários, conscientizar sobre riscos, analisar casos, aconselhar mudanças de comportamento, realizar visitas domiciliares, demonstrar criatividade, observar comportamento de assistidos/usuários/educandos/ internos, inspirar confiança, definir rotina administrativa, estabelecer cronograma, realizar atividades recreativas e esportivas, acompanhar reuniões sócio-educativas, analisar resultados, permanecer em estado de alerta, percorrer perímetros e áreas, agendar visitas, demonstrar persistência, receber informações sobre violação de direitos, assumir riscos, encaminhar documentação oficial.