CBO 5153-20 - Conselheiro tutelar - Descrição do cargo, funções, competências e atividades exercidas pelos trabalhadores de atenção, defesa e proteção a pessoas em situação de risco e adolescentes em conflito com a lei
O profissional no cargo de Conselheiro tutelar CBO 5153-20 promove e aplica medidas de proteção e defesa de crianças e de adolescentes diante de situações de violação de direitos e de risco pessoal e social Atua em conformidade com a legislação – Estatuto da Criança e do Adolescente, em especial – e com normas regulamentadoras de saúde e segurança no trabalho.
CBO 5153-20 é o Código Brasileiro da Ocupação de trabalhadores de atenção, defesa e proteção a pessoas em situação de risco e adolescentes em conflito com a lei que pertence ao grupo dos trabalhadores dos serviços, segundo o Secretaria da Previdência e Trabalho do Ministério da Economia.
Confira funções, descrição do cargo de Conselheiro tutelar, atividades principais, atribuições, mercado de trabalho, dados salariais oficiais atualizados para a função, bem como o salário pago para os Trabalhadores de atenção, defesa e proteção a pessoas em situação de risco e adolescentes em conflito com a lei CBO 5153-20 em todo Brasil.
Divisões de categorias profissionais do CBO 5153-20
- Trabalhadores dos serviços, vendedores do comércio em lojas e mercados.
- Trabalhadores de atenção, defesa e proteção a pessoas em situação de risco e adolescentes em conflito com a lei.
- Trabalhadores dos serviços.
O que faz um Conselheiro tutelar
O Conselheiro tutelar CBO 5153-20 verifica denúncias, realiza visita domiciliares e atende a solicitações de assistidos e familiares, para prover a proteção e a defesa de crianças e de adolescentes Atende e aconselha pais ou responsáveis de crianças e adolescentes que se encontram em situação vulnerável.
Solicita resgate e acompanha os familiares e assistidos aos serviços de apoio e atendimento.
Promove atividades socioeducativas para a comunidade, com a finalidade de orientá-la como agir diante de situações de risco para crianças e adolescentes Requisita e encaminha os menores a serviços nas áreas de saúde, educação, serviço social, previdência, trabalho e segurança.
Informa sobre direitos violados ao Ministério Público, ao Poder Judiciário e a outros órgãos competentes Representa junto à autoridade judiciária, nos casos de descumprimento injustificado de suas deliberações.
Fiscaliza entidades de atendimento a crianças e adolescentes.
Notifica pessoas e entidades Elabora relatório com análise das práticas e dos resultados de ações, para avaliar a efetividade dos atendimentos na promoção de direitos, reinserção familiar e social das crianças e dos adolescentes.
Encaminha relatório aos órgãos competentes.
Assessora o poder público no planejamento e formulação de políticas e planos municipais de atendimento à criança, ao adolescente e às suas famílias .
Funções do cargo
O funcionário CBO 5153-20 deve planejar trabalho, sensibilizar assistidos/usuários/ internos, comunicar-se, abordar assistidos/usuários/educandos/ internos, desenvolver ações para garantir direitos dos assistidos/usuários /educandos/ internos, demonstrar competências pessoais, identificar necessidades/demandas, desenvolver atividades sócio-educativas, avaliar processo de trabalho.
Condições de trabalho dessas profissões
Trabalhadores de atenção, defesa e proteção a pessoas em situação de risco e adolescentes em conflito com a lei o trabalho é exercido em instituições ou nas ruas. As atividades são exercidas com alguma forma de supervisão, geralmente em equipes multidisciplinares. Os horários de trabalho são variados: tempo integral, revezamento de turno ou períodos determinados. Os trabalhores desta família ocupacional lidam diariamente com situações de risco,assistindo indivíduos com alteração de comportamento, agressividade e em vulnerabilidade.
Exigências do mercado de trabalho para o CBO 5153-20
O acesso às ocupações da família é livre sem requisitos de escolaridade. No caso do Monitor de ressocialização prisional, exige-se segundo grau completo e curso básico. No caso dos socioeducadores, exige-se o segundo grau completo. Para a ocupação de conselheiro tutelar observa-se uma diversidade bastante acentuada no que diz respeito à escolaridade,que pode variar de ensino fundamental incompleto à superior completo.
Atividades exercidas por um Conselheiro tutelar CBO 5153-20
Um Conselheiro tutelar (ou sinônimo) deve analisar resultados, inspirar confiança, conscientizar sobre riscos, estabelecer parcerias com entidades públicas e/ou privadas, demonstrar capacidade de compreensão, dialogar com familiares e/ou vizinhança, receber pedidos de ajuda da família, demonstrar auto-controle, aproximar-se dos assistidos/usuários, demonstrar coragem, notificar pessoas e entidades, apontar alternativas, observar comportamento de assistidos/usuários/educandos/ internos, permanecer em estado de alerta, respeitar diferenças, verificar denúncias, demonstrar pró atividade, resgatar assistidos/usuários/ internos, acompanhar assistidos/usuários/educandos/ internos a atendimentos, despertar aptidões, habilidades, aconselhar mudanças de comportamento, criar vínculos, buscar identificação e empatia, solicitar resgate de assistidos/usuários/ internos, despertar nos assistidos/usuários/educandos desejo para mudar de vida, analisar práticas, despertar esperança, convidar assistidos/usuários para participar de atividade sócio-educativa, assumir riscos, identificar direito violado dos assistidos/usuários/educandos/ internos, encaminhar documentação oficial, avaliar ações, planejar eventos, demonstrar facilidade de comunicação, demonstrar persistência, encaminhar assistidos/usuários / internos/ familiares a entidades e serviços, orientar assistidos/usuários/ internos/ familiares e educandos sobre e os direitos e/ou deveres, acompanhar reuniões sócio-educativas, agendar visitas, definir metas, aconselhar assistidos/usuários/educandos/ internos, acompanhar reinserção familiar e social dos assistidos/usuários, pesquisar histórico familiar, fiscalizar entidades de atendimento a crianças e adolecentes, resgatar auto-estima, trocar experiências, levantar dados estatísticos, demonstrar flexibilidade, agir sob pressão, participar da elaboração das normas, dialogar com assistidos/usuários/educandos, demonstrar criatividade, contornar situações adversas, servir de exemplo, elaborar relatórios de atendimento e acompanhamento, preencher documentos, avaliar reinserção dos assistidos/usuários, identificar público-alvo, alterar estratégias, definir rotina administrativa, estabelecer roteiro de visitas, abrir procedimento de atendimento, atender solicitações dos assistidos/usuários/educandos/ internos, avistar assistidos/usuários, tomar decisões, receber denúncias, informar ministério público e/ou poder judiciário os direitos violados, fazer devolutiva, receber demanda espontânea, demonstrar entusiasmo, estabelecer cronograma, definir metodologia de trabalho, definir estratégias, assessorar poder público na implantação de programas e projetos, administrar conflitos, cadastrar assistidos/usuários/educandos/ internos, analisar casos, demonstrar capacidade de negociação, monitorar comportamento, exercitar atividade de escuta, definir objetivos, requisitar serviços, observar necessidades de assistidos/usuários/educandos, realizar visitas domiciliares, trabalhar em equipe.